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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cardápios em tablets agilizam atendimento e atraem clientes

 

Aplicativo permite alteração de pratos e preços a qualquer momento.
Empresa que desenvolveu novidade planeja expansão.

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A tecnologia chega aos tradicionais menus de restaurantes. Uma empresa de São Paulo desenvolveu o cardápio eletrônico para tablets. Na mesa, o cliente consulta as opções, escolhe o prato e o pedido vai direto para a cozinha.
Avenida Ipiranga com a São João. Um dos endereços mais conhecidos do Brasil. O restaurante que ocupa a famosa esquina paulista recebe os clientes com uma novidade no cardápio: o “próprio” cardápio.
Cinco tablets substituem o cardápio de papel. O garçom mostra as opções de pratos e bebidas. Depois que o cliente escolhe. Basta um simples toque na foto do produto e o pedido já vai direto para a cozinha. “Você não perde tempo para tirar, anotar na comandinha, ir até o terminal. Então é tudo feito aqui na mesa, de frente para o cliente”, afirma o garçom Giliarde José Marques.
Álvaro Aoas é o dono do restaurante. Ele paga R$ 350 por mês para usar o aplicativo do cardápio digital, R$ 70 para cada tablet.
A qualquer momento o empresário pode acrescentar ou retirar um prato, alterar o preço e fazer promoções
“A gente acredita que o consumidor tem tudo para ficar em casa hoje. Então a gente precisa despertá-lo, primeiro para sair de casa, e depois porque entre quase dez mil estabelecimentos ele escolhe o seu estabelecimento. Então você tem que estar sempre inovando, sempre trazendo coisas novas”, afirma Aoas.
O aplicativo tem outra vantagem. A qualquer momento o empresário pode acrescentar ou retirar um prato, alterar o preço e fazer promoções.
“Imagina que você aumenta o preço de um entre duzentos ou trezentos produtos e você tem que produzir toda uma leva de cardápios. O iPad possibilita que você faça essa mudança de preços, para mais ou para menos, ou até propostas, ofertas, promoções, e sugestões de cardápio, em cinco segundos”.

Aplicativo que mostra cardápio

O tablet chegou ao mercado há menos de dois anos e 20 milhões de unidades já foram vendidas no mundo. O aparelho é uma espécie de computador portátil, sem teclado físico, e com tela sensível ao toque. O aplicativo que mostra o cardápio do restaurante foi criado pelo empresário Maurício Medeiros.
“Quando se falou nisso, eu lembrei muito daqueles carrinhos de sobremesa nos restaurantes mais antigos. Não sei se você lembra que vinham aqueles pudins que vinham pingando calda ou então sorvete. Sabe o sorvete gelado pingando? Então a hora que veio essa idéia todos aprovaram e desenvolvemos um produto para isso, exatamente isso, é conseguir passar mais ainda para o cliente do restaurante sobre o produto que ele vai consumir”, diz Medeiros.
A empresa faz a automação de restaurantes. Vende programas para a gestão financeira e do estoque. Os sistemas criados aqui estão instalados em 15 mil estabelecimentos de todo o Brasil. O cardápio digital é um novo serviço para bares e restaurantes.
“Nós tivemos um custo aproximado de R$ 600 mil. A nossa expectativa é que, com isso, a gente consiga aumentar, em pelo menos 10%, o número de clientes que a gente vem conquistando a cada ano.”
Uma hamburgueria da zona leste de São Paulo também usa o aplicativo. Enquanto em um cardápio de papel cabem seis ou sete fotos, o tablet consegue armazenar centenas.
“A gente coloca todos os produtos, e você vai vender mais, porque o cliente vai ver o produto, e você vende mais”, diz o gerente Ezequiel da Silva Santos.
“É muito interessante e a gente também pode. Você mesmo pode ir manuseando. É uma novidade que eu acho que vai pegar, é bastante interessante”, diz o consumidor Lucas Vicente Altava.
Por mês, o restaurante joga 100 cardápios de papel no lixo. E cada um custa entre R$ 10 e R$ 12. Por isso, a médio prazo, o cardápio digital é um bom investimento. A hamburgueria tem dois tablets e quer comprar mais.
“Vamos comprar mais dois para poder atender toda a casa. Precisamos de mais dois”, diz o gerente.
A empresa que desenvolveu o cardápio no tablet está satisfeita com a aceitação do produto no mercado e já planeja a expansão. “A nossa estimativa agora é atender a 200 casas neste ano e, até o final de 2012, chegar a 500 casas”, diz Medeiros.

Fonte: G1

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Armazenamento correto de mercadorias em temperatura ambiente

image Os locais destinados à estocagem devem estar rigorosamente limpos (lavados e desinfetados), sem resíduos de alimentos ou sujeira. Os materiais fora de uso (inclusive estrados) devem ser retirados das áreas de armazenamento, para evitar a presença de insetos, roedores e pássaros.
ALIMENTOS
1 – Toda mercadoria deve ser retirada da embalagem secundária, como caixas de papelão ou sacos de papel.
2 – As embalagens de todos os produtos devem ter identificação. Caso contrário deverão ser colocadas etiquetas com as seguintes informações: nome, marca, fabricante, data de fabricação, prazo de validade, composição do produto e registro em órgão competente.
3 – Produtos descartáveis também devem ser mantido separados dos itens citados anteriormente.
4 – Devem estar afastados pelo menos 10 cm da parede e 60 cm do teto, para permitir a circulação de ar entre os alimentos.
5 – O empilhamento no estoque devem ser alinhado e em altura que não prejudique as características do produto. As pilhas devem ser organizadas em forma de cruz para favorecer a circulação de ar entre os produtos e evitar acidentes.
6 – Os alimentos industrializados (conservas, enlatados, etc) devem ser mantidos afastados dos grãos e cereais para evitar infestação por insetos.
7 – Os alimentos que tiverem suas embalagens abertas ou danificadas devem ser transferidos para recipientes adequados (de plástico), lavados e desinfetados, ou embalados em plástico transparente. Além disso, devem ser devidamente etiquetados com o nome do produto, fornecedor, datas de abertura e de validade. Após a troca de embalagem ou manipulação, a validade será de 30 dias.
8 – Produtos de fabricação mais antiga devem ser posicionados de forma a serem consumidos em primeiro lugar. A data de validade deve ser observada e nunca podem ser utilizados produtos vencidos.
9 – Os alimentos devem ser porcionados com utensílios exclusivos e higienizados. Após o porcionamento, as embalagens devem ser fechadas adequadamente.
10 – Os alimentos não devem ficar armazenados junto a produtos de limpeza, químicos ou de higiene.
11 – Não devem ser colocados diretamente no chão. Devem estar apoiados sobre estrados ou prateleiras das estantes (os estrados devem estar a 25 cm de altura do chão).
12 – Não se deve armazenar vidros de “cabeça para baixo”, porque favorece o aparecimento de ferrugem nas tampas.
13 – Não devem existir caixas de madeira ou papelão em nenhuma área do serviço de alimentação.

Fonte: Mesa Brasil – SESC

O Resveratrol como fator de melhora na obesidade

Um estudo publicado na revista Cell Metabolism demonstrou que a suplementação de cápsulas contendo resveratrol induziu alterações metabólicas em pacientes obesos, semelhante aos efeitos da restrição calórica.

Nesta pesquisa, a suplementação de resveratrol reduziu significativamente a taxa metabólica de repouso, efeito semelhante ao que ocorre quando há restrição calórica. Por outro lado, os pesquisadores verificaram que houve aumento do metabolismo mitocondrial no músculo, o que implica no aumento da queima de calorias, por meio da ativação das proteínas AMPK (adenosina monofosfato quinase), SIRT1 (sirtuina 1) e PGC-1alfa (co-ativador 1 alfa do receptor ativado por proliferador do peroxissoma).

As concentrações plasmáticas de glicose e insulina foram menores após a suplementação de resveratrol (p = 0,05 e p = 0,04, respectivamente), sugerindo uma melhora da sensibilidade à insulina. O resveratrol também reduziu as concentrações de triglicérides plasmáticos (p = 0,03). Além disso, foi capaz de diminuir o acúmulo de lipídios no fígado e diminuiu os níveis de alanina–aminotransferase (ALT), com consequente melhora da função hepática (p < 0,005).

Os pesquisadores afirmaram que o estudo demonstrou pela primeira vez os efeitos benéficos do resveratrol em 30 dias de suplementação sobre o perfil metabólico de homens obesos. Embora a maioria dos efeitos tenha sido modesto, eles foram muito consistentes, apontando para adaptações metabólicas benéficas. Além disso, não houve nenhum evento adverso com a suplementação, portanto, o resveratrol foi seguro e bem tolerado na concentração testada.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Higiene em restaurantes envolve mais do que lavar a mão

 

Nada mais desagradável do que chegar a um restaurante, morrendo de fome, e dar de cara com um atendente suado e sem toca no cabelo. Superada essa fase, sua bebida é servida em um copo sujo, e a comida possui temperos duvidosos.
Sergio Diniz, consultor do Sebrae de São Paulo, em seu estudo que aborda diversos assuntos da área gastronômica, destaca que “Higiene e Limpeza: trata-se de um ponto crítico, que merece especial atenção”.
Pode parecer exagero, mas não é. Muitos restaurantes e bares (principalmente) ainda não dão a devida atenção à higiene de seu estabelecimento. E às vezes, o próprio consumidor também não se atenta para esse problema que pode trazer danos à saúde.
O pior é que todo mundo já passou por alguma situação semelhante, onde a falta de higiene em algum momento o põe em dúvida se aceita ou não comer no local.
Limpeza Geral
É claro que lavar a mão é importante, mas não é a única prevenção que se deve tomar – e esperar de outros – para que sua comida seja corretamente servida.
imageO consultor do Sebrae SP, Diniz, destaca alguns pontos e dá dicas de como se tomar todas as precauções necessárias de higiene seja no preparo da comida, na hora de servi-la ou na mesa em que irá desfrutá-la.
Além da Higiene das Mãos, deve se prestar atenção à Higiene Pessoal, Higiene do Local de Trabalho e Higiene com os Alimentos.
Para tanto, em seu estudo Diniz separou os tópicos e explica quais cuidados devem ser tomados.
Na Higiene Pessoal destacam-se os cuidados com o uniforme de trabalho: “Trocar o uniforme diariamente ou, sempre que necessário, no próprio dia”. “Manter o cabelo curto e aparado, usar touca, manter as unhas aparadas e limpas, manter a barba aparada / feita, escovar os dentes após as refeições e manter os sapatos e botas limpas” são outras dicas de Diniz.
Outro ponto ainda referente à Higiene Pessoal, é tomar cuidado com pequenos ferimentos. Deve-se sempre “Comunicar a chefia direta a ocorrência de ferimento, doença ou acidente de trabalho”, e limpar e cobrir qualquer que ele seja.
E mesmo tendo lavado direitinho as mãos, não esquecer de usar luvas descartáveis, quando necessário, como numa troca de função. Mexer com dinheiro e depois comida, e vice-versa, é muito anti-higiênico.
Higiene com os AlimentosTodo mundo aprendeu que as frutas, verduras e legumes devem ser utilizados somente após serem higienizados, mas não esqueça de que “Todos os alimentos devem ser mantidos cobertos, sempre, com tampas ou filme plástico transparente”.
Importante: as portas de geladeiras, freezers e câmaras frias devem ser mantidas bem fechadas. Mesmo na correria, todos têm que prestar atenção nesse detalhe.
E quando houver sobra de alimentos nas latas, estes devem ser transferidos para recipientes de plástico branco atóxico ou inox e cobertos com tampas ou filme plástico transparente e identificados através de etiquetas.
Segundo Diniz, o prazo de validade dos enlatados, após abertos, é de 24 horas, desde que armazenados a, no máximo 6º C.
No trabalho
Já parou para pensar que as bandejas de restaurantes fast-food são objetos que entram e sai da boca do lixo com enorme freqüência? E que a batata-frita que você derrubou ali, é resgatada e vai direto para sua boca?
Pois é, a limpeza destas não se resume a passar um pano seco. E a preservação delas é obrigação do restaurante responsável.
Entre outros, Sergio Diniz lembra que “Os pratos, panelas, talheres, copos, devem ser manuseados pelos cabos, beirais e pegadores, evitando-se tocar nos locais que entram em contato com os alimentos”.
Toalhas de pano na cozinha, nem pensar. Deve-se usar papel toalha ou toalha descartável.
As pias para higienização das mãos não podem ser usadas para higienização de alimentos e vice-versa, explica Diniz.
E o mais importante, “O lixo deve ser mantido em latões de lixo tampados, com sacos de plástico e removidos sempre que estiverem cheios”.
Tudo limpo, e agora?
Depois de todos os cuidados, que no fundo, todo mundo sabe que devem ser tomados, toda a equipe do estabelecimento deve manter o costume de limpeza. Todos devem ser educados e prevenidos para imprevistos.
“Os funcionários não devem falar, tossir ou espirrar sobre os alimentos ou utensílios.
Para a degustação / prova do alimento devem ser usados talheres e pratinho, que não devem voltar a tocar nos alimentos”, lista Diniz.
Um cliente passar mal e sujar o chão, um inseto – baratas em especial – ser encontrado no ambiente, ou outro problema, não é culpa necessariamente do restaurante e que ele seja sujo.
São muitos fatores que contam e podem favorecer a sujeira. É só pensar na sua própria casa.
Quantas vezes, depois de um dia inteiro de limpeza, não apareceram baratas, moscas e afins? Elas vêm muitas vezes do ralo e são atraídas pelo calor. Então cabe aos estabelecimentos sempre se prevenirem com essas questões, e ter em mente como lidar com a situação.
“A presença de baratas, insetos, ratos ou seus dejetos na cozinha e nas áreas ao redor deve ser imediatamente comunicado aos superior hierárquico”.

Cada um tem que fazer o seu papel. O cliente, fiscalizar, e o restaurante, combater

A importância da Equipe na Segurança Alimentar

 

Atualmente existem duas definições para o termo Segurança Alimentar: a primeira, segundo o Ministério da Saúde, compreende o “direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais (…)”.
Já a segunda definição está relacionada aos cuidados com os alimentos durante a manipulação, e afirma que segurança alimentar é preparar os alimentos sem que ofereçam perigo à saúde, ou seja, é produzir uma refeição com qualidade.
Para tanto é necessário evitar a contaminação do alimento pelos perigos, seja a presença de objetos e insetos, seja o contato com os produtos químicos em altas concentrações e também com os microrganismos –principalmente das bactérias patogênicas, que podem causar doenças-.
Em restaurantes comerciais e em cozinhas industriais é importante que todos os manipuladores de alimentos (inclusive garçons e funcionários da distribuição) saibam e entendam os cuidados necessários para evitar a contaminação:
- Selecionar e higienizar os alimentos com produtos adequados;
- Manter o ambiente, equipamentos e utensílios sempre limpos;
- Evitar o acesso de insetos e animais na área de produção;
- Ter higiene pessoal: lavar sempre as mãos, manter os cabelos protegidos, realizar exames médicos, usar o uniforme adequado, entre outros.
Uma grande dificuldade encontrada em muitos restaurantes é manter a equipe integrada e estimulada a seguir os cuidados acima citados, visto que são poucos os restaurantes que notam a importância de informar a cada colaborador o papel que exerce na produção.
Ou seja, para a cozinha funcionar perfeitamente e em harmonia é necessário que as funções sejam determinadas e a importância de cada setor repassada aos responsáveis. Este fato não impede de haver troca de atividades no dia a dia, mas com as funções claras, os objetivos e a segurança alimentar são atingidos com mais facilidade.
Cada vez mais se torna importante o trabalho conjunto do chef de cozinha com o profissional nutricionista, visto que se complementam: o chef está em constante busca da perfeição do prato elaborado, da harmonia entre os sabores e diversas sensações que podem proporcionar. Já o nutricionista busca a segurança alimentar, a eliminação dos perigos, o controle das preparações, as boas práticas, além da preservação dos nutrientes.
O intercâmbio de informações entre estes profissionais e a brigada da cozinha também é fundamental, para adaptar os conceitos a prática diária e sempre repassar experiências. Para tanto, a contratação dos funcionários adequados também é etapa relevante, como descrito no texto “Investindo no capital humano”
Todas as áreas do restaurante devem formar a equipe, com o sentido literal da palavra, que segundo o dicionário Houaiss consiste em “conjunto de pessoas que se dedicam à realização de um mesmo trabalho”.
 
Com a equipe treinada, motivada e unida, a busca da Segurança Alimentar torna-se um caminho mais fácil de percorrer. Não deixe de consultar profissionais capacitados

Limpeza de Coifas evitam acidentes em restaurantes

 

image As coifas e os dutos de exaustão em cozinhas industriais devem receber uma limpeza periódica a fim de se evitar o acúmulo de gordura em seu interior.

O acúmulo de gordura pode causar vários transtornos que vão desde a contaminação de alimentos a explosões. Coifas com excesso de gordura podem gotejar a gordura de volta para a área de cocção contaminando alimentos. Outro risco oferecido pela má manutenção das coifas é o acúmulo de gordura e gases em seu interior podendo causar explosões e incêndios.
É necessário que a coifa e seus dutos recebam limpezas periódicas aplicando-se produtos removedores de gordura. Após a aplicação dos removedores deve-se fazer a raspagem interna eliminando todo o excesso de gordura. Em casos mais extremos há a necessidade da desmontagem de algumas partes do duto para uma limpeza mas eficiente.
É recomendado que a limpeza das coifas e dutos sejam feitas a cada 3 meses. É importante também a utilização de equipamentos de proteção individual para as pessoas encarregadas pela limpeza como luvas, óculos e máscaras de proteção. Como os produtos utilizados para tal tarefa são extremamente fortes e intoxicantes tais equipamentos são indispensáveis para se evitar a queima das mãos, contato com os olhos e a inalação dos gases produzidos durante a limpeza.
Há no mercado empresas especializadas na limpeza destes equipamentos. A vantagem na contratação destas empresas está na segurança, eficiência e agilidade

Óleo para fritura – Qual a hora certa de substituí-lo?

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Os óleos e gorduras para fritura utilizados em Restaurantes e bares por muitas vezes geram muitas dúvidas referente ao momento certo de substituí-los. Muitos estabelecem um dia da semana para substituir o óleo utilizado para fritura mas tal atitude nem sempre pode estar correta.
A degradação do óleo está sujeita à sazonalidade de vendas do restaurante, às técnicas de utilização e avaliação de suas características sensoriais.
Para conhecer um pouco mais selecionamos algumas questões relacionadas ao tema e também oferecemos soluções para que o óleo seja substituído na hora certa.

O que acontece com o alimento se a qualidade do óleo/gordura de fritura estiver ruim?

O produto frito apresentará cheiro ransoso, cor escura, aparência menos atrativa, ficará mais enxarcado de gordura, sabor ruim, menos crocante, pode ficar queimado por fora e cru por dentro além de ocorrer uma diminuição na qualidade nutricional do alimento, .
O que acontece na gordura durante o processo de fritura?
Ocorre uma mudança na viscosidade, sabor, cor e produção de fumaça devido às reações que químicas que ocorrem com os óleos e gorduras durante a operação de fritura. Há ainda a redução do poder de fritura proporcionando maior uso de energia para manter a temperatura dos óleos e gorduras.
O que causa as reações de degradação da gordura?
O ar, a água presente nos alimentos e o aquecimento durante o processo de fritura.
Como um óleo de fritura degradado afeta a saúde das pessoas?
As pessoas comem a gordura que é absorvida pelo alimento frito causando problema digestivos.
Quais os fatores que afetam a velocidade das reações de quebra da gordura? As reações de degradação dos óleos e gorduras podem variar de acordo com o tipo de gordura usada, tipo do alimento que será frito, volume do alimento colocado na fritadeira, adição de sal, umidade do produto, mudanças climáticas, excesso de aquecimento, filtração da gordura, adição de óleo novo, tipo de fritadeira. Por isto deve-se fazer o teste com a tira uma vez por dia para cada fritaderia porque se um destes fatores mudar, a velocidade de quebra da gordura também mudará.
O que são ácidos graxos livres?
Ácidos graxos livres são uma das substâncias que resultam das reações de degradação dos óleos e gorduras no processo de fritura que já mencionamos.
São os ácidos livres os únicos compostos formados pela quebra da gordura?
Quando a gordura é exposta ao calor, oxigênio, alimento, umidade (água), uma variedade de reações químicas ocorre e a formação de ácidos graxos é apenas um dos resultados destas reações. A escolha da concentração de ácidos graxos como indicador da qualidade da gordura ocorreu porque é fácil medí-la e porque é um parâmetro de avaliação da qualidade dos meios de fritura utilizado em vários países.
A Anvisa estabeleceu algum limite para a presença de ácidos graxos livres nos óleos e gorduras de fritura?
Não. A Anvisa não estabeleceu nenhum limite para a presença de ácidos graxos livres nem de compostos polares. Mas já existe a obrigatoriedade de se estabelecer medidas para garantir que os óleos e gorduras não constituam uma fonte de contaminação química para os alimentos.
Dicas para aumentar a vida útil da gordura
* Filtre a sua gordura com frequência;
* Use a temperatura mais baixa possível;
* Cheque a calibração periodicamente;
* Desligue a fritadeira ao final do dia ou reduza a temperatura entre dois turnos;
* Mantenha as fritadeiras limpas;
* Cubra as fritadeiras quando não estiverem em uso;
* Faça uma manutenção periódica da sua fritadeira.

Fita Monitor de Saturação de Gordura da 3M
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DESCRIÇÃO DO PRODUTO:
O produto consiste em uma tira de papel branca para teste de medida 0.762cm x 9.525cm com quatro faixas azuis paralelas que monitoram a porcentagem de ácidos graxos livres do óleo de fritura monitorando a vida útil e qualidade do mesmo.
BENEFÍCIOS
* Monitora a vida útil da gordura: descarte no tempo certo;
* Protege a imagem do restaurante, mantendo a alta qualidade e padronização do alimento frito, com sabor agradável;
* Protege a saúde do consumidor, prevenindo que a gordura degradada seja consumida;
* Maneira econômica de medir, eficientemente, o nível de degradação da gordura;
* Permite determinar um ponto de descarte para cada operação;
* A qualidade da gordura é visivelmente medida em 15 segundos;
* Economiza dinheiro prevenindo que gorduras em bom estado para uso sejam descartadas;
CARACTERÍSTICAS
* Fácil de usar: procedimento simples;
* Fácil de ler: observar a mudança da cor azul para amarelo;
* Rápido: resultados em alguns segundos;
* Usado na gordura na temperatura de fritura;
* As bandas medem quatro diferentes níveis de quebra da gordura.
* Tiras de teste descartáveis, seguras e não tóxicas.
APLICAÇÃO:
Além da aplicação manual, o Monitor de Gordura 3M pode ser utilizado através do uso de um pegador.

O que a fita do Monitor de Óleos e Gorduras mede?
As bandas da fita irão reagir com a acidez da gordura e vão indicar a concentração de ácidos graxos livres da mesma. A leitura é direta e quase imediata.
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A tira pode ser usada em diferentes tipos de gordura/óleos?
Sim, todos os óleos e gorduras são compostos de triglicerídeos que podem reagir e formar ácidos graxos livres.
Porque a gordura tem que estar quente durante o teste?
Para que a reação na tira ocorra entre 15-30 segundos a temperatura da gordura tem que estar na temperatura de processo.
A tira pode ser reutilizada?
Não, mesmo que não apareça nenhuma modificação na tira, ela ocorreu e, se reutilizada dará uma falsa leitura.
Existe alguma recomendação para a estocagem do produto?
Sim, o monitor é afetado pela alta temperatura e alta umidade. Ele deve ser mantido em local frio (4°C) e seco (dentro do frasco fechado) quando não estiver em uso. Quando refrigerado pode ocorrer uma leve descoloração das bandas, mas isto é totalmente reversível. Quando a fita voltar a temperatura ambiente, fora dos frasco, terá sua cor original de volta e estará pronta para uso.
A tira tem prazo de validade?
Sim, a data de validade está impressa no rótulo do frasco e na caixa.
Devo continuar o uso do monitor mesmo após ter determinado o dia de descarte da gordura para a minha operação?
Sim. A produção de ácidos graxos livres não é necessariamente constante. O volume de produtos fritos colocados na fritadeira e as características de operação da mesma são alguns fatores que afetam a velocidade de produção destes ácidos.
Tem algum problema a tira entrar em contato com a gordura que está fritando um produto alimentício?
Não existe nenhum problema. Todos os componentes da fita do Monitor de Óleos e Gorduras são de grau alimentar e o produto foi dispensado de registro pelo ministério da Saúde (Dec.Lei n° 986/69)

Boas Práticas de Higiene – Desafio para os Restaurantes

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Introdução
As necessidades de trabalho nos tempos modernos impuseram grandes mudanças nos hábitos de vida das populações. O número de refeições fora do lar é crescente, assim como o número de estabelecimentos que fornecem opções para almoço e jantar, desde o tradicional “ a la carte” ao serviço de buffet “self-service”, dentre outras modalidades. Porém, é importante ressaltar que além dos aspectos de sabor, aroma, criatividade e opções de pratos variados, há o aspecto sanitário e de segurança do consumidor que deve ser considerado.
Relatos recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), informam que mais que 60% das doenças de origem alimentar, são de toxinfecções alimentares e decorrem de práticas inadequadas de processamento, relacionados à deficiências de higiene ambiental e de utensílios, maus hábitos dos manipuladores e manutenção ou reaquecimento dos alimentos em temperaturas inadequadas. Dentre os agentes envolvidos, estão as bactérias, vírus, fungos e parasitos(4).
Em função disso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou, desde 16 de setembro de 2004, a RDC 216, estabelecendo prazo de 180 dias para que os restaurantes, lanchonetes, bares, bufês e cozinhas institucionais aderissem ao regulamento que inclui a capacitação de funcionários e o manual de boas práticas.
O regulamento foi resultado de discussões, coordenadas pela Anvisa. De acordo com o texto, as boas práticas em locais onde se vendem refeições devem abranger questões como a manutenção e a higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios; o controle da água de abastecimento e da presença de vetores transmissores de doenças e de pragas urbanas; a capacitação dos profissionais; a supervisão da higiene dos manipuladores; o manejo correto do lixo e a garantia sobre a qualidade do alimento preparado (3).
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Medidas de Apoio a implantação de controle da qualidade de alimentos
APPCC – Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
O Sistema APPCC e seus pré-requisitos (Boas Práticas de Fabricação –BPF e Procedimentos Padrões de Higiene Operacional –PPHO) são utilizados pelas indústria de alimentos para controlar os perigos à saúde do consumidor e garantir a qualidade de seus produtos. Os perigos que podem ser físicos (fragmentos de metais o vidro), químicos (agroquimícos, substâncias de uso veterinário) ou biológicos (microrganismos; parasitos) podem ser introduzidos nos alimentos em toda a cadeia produtiva, por isso o controle deve ser realizado desde o produtos até a chegada do produto ao cliente. De acordo com dados oficiais, a maioria dos casos de doenças de origem alimentar ocorrem em residências, restaurantes e locais de preparo e distribuição de alimentos prontos. Em fevereiro de 2001, um convênio foi assinado com parceria entre SENAI, SEBRAE, SENAC, SESC e SESI, sob a coordenação técnica do SENAC, para atuar no segmento mesa (cozinhas industriais e catering, cozinhas hospitalares e lactários, restaurantes, bares, padarias e similares, lanchonetes e similares e ambulantes), juntamente com a Agência de Vigilância Sanitária, para favorecer a implantação e treinamento de equipes nos estabelecimentos que preparam e comercializam alimentos (1).
A implantação das boas práticas ainda é um grande desafio para os restaurantes que lidam, por vezes, com mão de obra sem formação e resistente a mudanças. Uma forma prática e rápida de implantar as boas práticas é utilizar a ficha de inspeção ou “ check-list” para a área de alimentos, que permite levantar dados conformes e não conformes e traçar ações corretivas para adequadar os critérios controlados, buscando prevenir, reduzir ou eliminar os perigos.
Legislação
As BPF são obrigatórias pela legislação brasileira, para todas as indústrias e estabelecimentos de alimentos e estão pautados nas Portarias nº. 1428/93, nº. 326/97, nº. 368/97, Portaria CVS nº. 6/99 e nas Resolução da Direção Colegiada RDC nº. 275/2002 e nº. 216/2004. A ficha de inspeção de estabelecimentos foi determinada pela Resolução RDC nº. 275 de 21 de outubro de 2002 pela ANVISA, dando todos os parâmetros a serem observados nos estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos (5).
A Organização Mundial de Saúde definiu de forma sintética 10 regras de ouro para a preparação de alimentos. As recomendações são abrangentes e por isso, precisam ser adaptadas às condições de aquisição, processamento e consumo(2).
1. Selecionar cuidadosamente os alimentos;
2. Os alimentos devem ser completamente cozidos;
3. Consumir o mais breve possível os alimentos após a sua confecção;
4. O armazenamento dos alimentos deve ser efetuado de acordo com as suas características e
corretamente acondicionados;
5. O reaquecimento dos alimentos deve ser completo;
6. Evitar o contato entre alimentos crus e cozidos;
7. Lavar as mãos sempre que necessário e repetidamente;
8. Manter todas as superfícies e utensílios que tenham contato com os alimentos devidamente
higienizados;
9. Proteger os alimentos de insetos, roedores e outros animais;
10. Utilizar sempre água potável.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Alimentos antiinflamatórios: imunidade reforçada

Aprenda a utilizar os alimentos, aumente suas defesas e se proteja das doenças!
antiinflamatorios
Não é de hoje que o homem utiliza os alimentos para fins terapêuticos. A ideia de trocar os medicamentos das farmácias e drogarias pelos alimentos contidos na feira e nas gôndolas do supermercado ganha destaque à cada nova descoberta da ciência da Nutrição. Entretanto, apesar de existirem grupos de alimentos com potencial específico para prevenir e combater um leque de doenças e disfunções, existem também alimentos que devem ser utilizados com cautela, visto que anulam ou até mesmo agravam o processo.

Como exemplo podemos citar o processo inflamatório. O consumo frequente de determinados alimentos pode resultar tanto na ativação quanto na inibição da ação inflamatória. Por isso, agregar alimentos antiinflamatórios à dieta e, em contrapartida, reduzir o consumo de alimentos pró-inflamatórios podem trazer grandes benefícios, melhorando ou até inibindo inflamações no organismo.

Você sabia que as pessoas que consomem a chamada “dieta ocidental” obtêm de 20 até 50 vezes mais alimentos que estimulam a inflamação (pró-inflamatórios) do que aqueles responsáveis por combatê-la (antiinflamatórios)? Pois é! Isso gera uma produção em larga escala de substâncias inflamatórias no nosso organismo, que acaba com nossas defesas e favorece o aparecimento de diversas doenças como câncer, diabetes, doenças do coração, Alzheimer, alergias, artrite e obesidade.

Os alimentos antiinflamatórios agem fortalecendo nossas defesas e equilibrando nosso organismo, ou seja, aumentam nossa imunidade. Entre eles, se destacam o ômega-3 encontrado nos peixes de água fria como sardinha, atum, arenque, cavalinha e salmão e na semente de linhaça. Outros alimentos importantes que não devem faltar no plano alimentar para espantar de vez a inflamação são os legumes e as verduras principalmente alho cru, cebola, espinafre, tomate e pimentão vermelho; as oleaginosas como castanhas e amêndoas; as leguminosas como feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico e soja; os chás de ervas principalmente o chá-verde e o chá de alecrim; a clara do ovo; as frutas principalmente as de coloração amarelo-alaranjadas e vermelhas; o azeite de oliva extravirgem e o óleo de canola; o gengibre e as crucíferas como brócolis, couve, couve-flor, nabo, rabanete e repolho.

Por outro lado, os alimentos pró-inflamatórios devem ser evitados ou consumidos com moderação. São eles: alimentos ricos em ômega-6 como os óleos vegetais de soja, algodão, milho e girassol; cereais refinados como pão francês, massas, arroz polido, bolachas de água de sal ou de maizena, fubá e bolo simples; as carnes suínas e bovinas gordas; os embutidos como salsicha, linguiça e salame; os leites e derivados integrais como queijos amarelos, requeijão, creme de leite e manteiga; os refrigerantes, as bebidas alcoólicas e as frituras. Além disso, os chamados “produtos industrializados” são grandes vilões no desenvolvimento da inflamação devido aos diversos corantes, conservantes, aromatizantes, flavorizantes e tantas outras substâncias químicas que possuem.

Entretanto, vale lembrar que a inflamação é um processo natural e necessário ao nosso organismo, e não deve ser vista apenas como algo negativo. Ela se torna essencial, por exemplo, frente à ocorrência de um ferimento ou para proteger contra alguma infecção, servindo de defesa para nosso corpo. A situação só se agrava quando as inflamações passam a ocorrer de modo contínuo e desenfreado, gerando alterações importantes no nosso equilíbrio celular. Em outras palavras, transformando o indivíduo em uma “inflamação ambulante”.

Por isso, tenha muita atenção: nem sempre um alimento é tão inofensivo quanto parece e pode ser “a pedra no sapato” de quem o saboreia diariamente. Tenha, portanto, equilíbrio no consumo dos alimentos antiinflamatórios e pró-inflamatórios, sempre priorizando aqueles que contribuem para sua saúde e bem-estar.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Alimentação como aliada para o sucesso no Vestibular

vestibular
Início de Novembro e após um ano inteiro de muito estudo e muitas horas dispensadas aos livros e exercícios, milhares de vestibulandos encaram a reta final antes das tão esperadas e temidas provas. Saiba como a Nutrição pode ajudá-lo a enfrentar com sucesso essa etapa tão importante em nossas vidas, tanto na fase de preparação pré-prova, quanto na véspera e no dia da prova.
Preparação Pré-Prova
Com tantas aulas, atividades extras, livros, exercícios; muitos vestibulandos esquecem de dar atenção especial a sua alimentação. Muitos adolescentes acabam pulando refeições, principalmente o café da manhã, substituindo as refeições principais por lanches rápidos, muitas vezes com elevado teor de gorduras. Sabemos que uma alimentação desequilibrada pode deixar o indivíduo cansado, irritado, sonolento, além de prejudicar a concentração e a memória. Dicas simples podem otimizar as horas dedicadas ao estudo, proporcionando aproveitamento integral do conteúdo estudado:
  • Realize 6 refeições ao dia, distribuídos em café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia, com intervalos de 3 em 3 horas. Isso possibilita maior variedade na ingestão de alimentos e mantém os níveis de glicemia em constante equilíbrio, evitando desânimo e raciocínio lento.
  • Beba as quantidades recomendadas de líquidos, água, sucos naturais, água de côco, cerca de 2 a 2,5 litros. Manter o organismo hidratado é fundamental para seu adequado funcionamento, incluindo o raciocínio.
  • Utilize alimentos que favoreçam a memória, o funcionamento e manutenção dos neurônios, ricos em fisetina, colina, ômega 3 e vitaminas do complexo B:
  1. Fisetina: maçã, morango, kiwi, uva, tomate, entre outros. A fisetina estimula mecanismos do cérebro que melhoram a memória de longo prazo e induzem a diferenciação ou amadurecimento de células do sistema nervoso.
  2. Colina: gema de ovo, lecitina de soja, fígado bovino. Estudos demonstram relação da Colina com a memória. Lembrando que ovos devem ser consumidos até 3 vezes por semana.
  3. Ômega 3: peixes de água fria e linhaça. O Ômega 3 é um nutriente essencial para o funcionamento adequado da bainha de mielina, uma estrutura presente nos neurônios que tem a função de proteger a integridade dessas células nervosas e participar do processo de envio de mensagens através dos neurotransmissores. Lembre-se que a Sardinha é uma excelente e acessível fonte de omega 3.
  4. Vitaminas Complexo B: cereais integrais, carnes e vegetais. As vitaminas do complexo B trabalham em conjunto para promover o sistema imune e o cérebro saudável por proteger tecidos nervosos contra a oxidação, aumento da memória e por isolar as células nervosas.
  • Evite alimentos estimulantes em excesso como: energéticos, refrigerantes a base de cola, café, guaraná em pó e álcool. Ansiedade demais prejudica a concentração e a memória.
  • Os mais ansiosos devem utilizar alimentos e bebidas calmantes como alface, maracujá (principalmente maracujá doce), camomila e erva doce.
Véspera da Prova
No dia anterior a prova, nada de experimentar alimentos que não está habituado, para evitar possíveis reações de intolerância. Faça uma alimentação leve, composta por carboidratos, proteínas, verduras e frutas: Arroz, feijão, bife ou filé de frango grelhado, salada e legumes refogados. Escolha sucos de frutas naturais e sobremesas a base de frutas. No café da manhã e lanches, escolha pão integral, queijo branco, iogurtes com mel, saladas de frutas.
Na hora da Prova
Se a prova for de manhã, realize o café da manhã , pelo menos 1 hora antes. Se a prova for a tarde, realize um almoço leve como exemplificado anteriormente, com pelo menos 2 horas de antecedência.
As provas tem duração aproximada de 4 horas, seu cérebro precisará de energia nesse período. Escolha uma opção de kit prova para reabastecê-lo:
  1. 1 Maçã + suco de fruta natural
  2. 1 tablete de 25 g de chocolate com teor de cacau maior 60% + água mineral
  3. 1 barrinha de cereal + água de côco
  4. biscoito salgado (embalagem individual) + suco de fruta natural
Pronto, agora seu cérebro estará a todo vapor para conseguir sua tão sonhada vaga na universidade, primeiro passo para sua realização profissional e pessoal. Boa sorte!

Você conhece os efeitos dos prebióticos para a saúde intestinal?

Muito se é falado sobre o uso de prebióticos, principalmente no âmbito da nutrição clínica. Mas você realmente sabe como eles agem no nosso organismo e onde podemos encontrá-los?

Bem, primeiramente é importante lembrar que os prebióticos são fibras classificadas como solúveis/ funcionais, fermentáveis por bactérias anaeróbias naturais do cólon. Vale salientar que todo prebiótico é fibra solúvel, mas nem toda fibra solúvel é um prebiótico!

Estes compostos são conhecidos como polissacarídeos não hidrolisáveis, responsáveis por estimular o crescimento de bactérias benéficas do intestino, mais especificamente as Bifidobactérias e os Lactobacillus.

Dentre os prebióticos mais conhecidos, destacam-se a inulina, os frutooligossacarídeos (FOS) e a lactulose. Que alcançam intactos ou praticamente intactos o intestino grosso, sendo fermentados pela microbiota colônica. Esse processo resulta na produção ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) denominados acetato, butirato e propionato, além de promover a diminuição do ph devido a produção de ácido lático.

Os AGCC produzidos a nível colônico induzem o aumento da absorção epitelial de íons sódio e consequentente da água, promovendo a lentificação do trânsito colônico. Ideal para o tratamento de crises diarréicas. Deve-se salientar ainda, que a formação de ácido lático durante a fermentação dos prebióticos, diminui o ph colônico, reduzindo o crescimento de bactérias patogênicas e favorecendo a absorção de íons, mais expressivamente do cálcio. Servindo-nos de alerta para os pacientes que apresentam deficiência de cálcio, cujo um dos fatores a serem avaliados deve ser a ser a saúde intestinal em que possivelmente pode-se detectar a disbiose. Fator que contribuiria para a ineficiência da absorção do mineral.


Os prebióticos podem ser encontrados principalmente na banana, alho, cebola, alho, alho-poró, tomate, chicória, alcachofra, centeio, trigo e cevada.

Nota-se a importância de uma alimentação equilibrada, com a inclusão de diversos grupos alimentares a fim de fornecer os mais variados nutrientes e manter o equilíbrio orgânico. Lembre-se: o cuidado com o sistema gastrointestinal auxilia na manutenção da saúde de todo o organismo

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Dieta Desintoxicante – Detox!



A chamada Dieta Desintoxicante está na moda, mas muitas pessoas ainda não conhecem realmente essa dieta e seus beneficios.
Primeiramente a Dieta Desintoxicante ou Detox, não tem como objetivo principal a perda de peso, mas sim a retirada de toxinas do organismo, principalmente do fígado, onde essas toxinas mais se acumulam e no intestino, que muitas vezes perde sua capacidade de absorvição com o acumulo das mesmas.

Mas o que são essas toxinas?

São consideradas substâncias toxicas para o nosso organismo toda a subtância que levam ao envelhecimento e morte precoce de nossas células, entre as toxinas que mais consuminos estão: as gorduras, principalmente saturadas, os açúcares e os aditivos alimentares, encontrados em alimentos industrializados.
Também são considerados toxinas: a lactose, o glúten e a clara do ovo, por serem altamente alergênicos.


Portanto como funciona a Detox?

A detox tem como objetivo limpar nosso organismo dessas toxinas e melhorar o seu funcionamento.
Para isso devem ser retirados da cardápio durante a detox: carnes vermelhas e frango, frituras, alimentos industrializados, alimentos com glúten e com lactose, ovo, açúcares e também o adoçante por ser industrializado, entre outros.
E são incluidas preparações naturais e com ingredientes orgânicos com muitos antioxidantes que previnem o envelhecimento celular e melhoram o funcionamento do organismo, como vitamina A, vitamina C, zinco, magnésio, entre outos.
São alimentos permitidos durante a detox: arroz integral, leguminosas como lentilha e grão de bico, peixe (menos frito), legumes, verduras, frutas e chás de ervas (sem açúcar ou adoçantes e o chá mate não são permitidos).
Durante a detox, e após a mesma também é indicada a suplementação de alguns nutrientes e de microorganismos para a reposição da flora intestinal.
Porém a detox deve ser feita por no máximo 7 a 10 dias e após deve-se continuar com uma alimentação balanceada e saúdavel, com o menor consumo de alimentos ricos em toxinas possível.

Benefícios da Detox

A desintoxicação do organismo trazida pela detox trás milhares de benefícios para nossa saúde entre eles:
- melhora da nossa saúde intestinal, essencial para a saúde de todos nosso organismo;
- melhora do funcionamento de nosso fígado, importante para a manutenção de outros orgãos, como os rins, que tambám têm seu funciomamento melhorado com a detox. Pessoas com esteatose hepática, acúmulo de gordura no fígado, davem fazer a detox para a melhora de seu quadro clínico;
- melhora da pele, órgão que reflete como nosso organismo está por dentro. Portanto, uma pele manchada ou com acnes pode significar excesso de toxinas;
- melhora do cabelo e unhas, algumas vitaminas são essenciais para a manutenção dos mesmos;
- auxilia na preveção da hipertensão, hipercoleterolemia e diabetes;

Mas ATENÇÃO, a detoxificação não deve ser feita sem o acompanhamento e orientação de um nutricionista, somente ele pode indicar e montar esse tipo de dieta, pois a detox feita de forma errônea pode comprometer a sua saúde.
Essa dieta, como já foi dito, não tem o objetivo de fazer com que as pessoas percam muito peso em pouco tempo, mas de melhorar nossa saúde, a perda de peso pode ser uma consequência.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Aplicações do MCT no esporte e na saúde

As doenças cardiovasculares (DCV) representam a principal causa de mortalidade em nosso país e vem apresentando aumento de prevalência nas classes de menor nível socioeconômico. Entre as variáveis relacionadas à sua ocorrência, destacam-se os chamados fatores de risco modificáveis, os quais podem ser removidos ou controlados mediante mudanças no estilo de vida. Entre esses fatores destacam-se o tabagismo, o sedentarismo e os maus hábitos alimentares. A dieta, dessa forma, pode exercer um papel de proteção ou promoção das DCV (doenças cardiovasculares), sendo a gordura saturada, dentre os fatores dietéticos, um importante agente deletério à saúde do coração. Todavia, mesmo pertencendo a esta categoria de lipídios, alguns triglicerídeos apresentam comportamento metabólico diferenciado em virtude de suas características estruturais, especialmente, o tamanho da cadeia.
Triglicerídeo é um composto consistindo de três moléculas de ácidos graxos ligados a uma molécula de glicerol. Gorduras e óleos comuns contêm ácidos graxos de cadeia longa. Comparadas com esse tipo de gordura, as MCTs (triglicerídeo de cadeia média) possuem um comprimento de cadeia bem menor e, assim, elas se comportam muito mais como um carboidrato do que como uma gordura. Assim, é possível que os triglicerídeos de cadeia média (MCT) não representem um fator de risco cardiovascular e, ao contrário, possam até exercer um efeito protetor. O côco é um produto bastante difundido no Nordeste brasileiro e seu óleo, rico em MCT, é amplamente utilizado pelas indústrias alimentícias. O côco dissecado possui aproximadamente 69% de gordura. O óleo de côco é constituído por 66% de MCTs e outra boa fonte é o óleo de palma.
Ao contrário das gorduras e óleos comuns, as MCTs não provocam ganho de peso na forma de gordura corporal branca, já que estimulam a termogênese. Todas as versões conhecidas da dieta termogênica possuem predominância de MCTs e têm sido utilizadas com inegável sucesso nas estratégias de perda de gordura corporal branca.
As MCTs são muito mais solúveis em água quando comparado às LCTs (triglicerídeo de cadeia longa) e, assim, se difundem passivamente pelo trato Gastrointestinal para o sistema portal e daí para o fígado sem necessidade de serem modificadas por sais de bile para serem digeridas. Dessa forma, elas são absorvidas tão rapidamente quanto um carboidrato, porém fornecem mais do dobro de calorias (9 contra 4) e não requerem com que o corpo forneça energia metabólica para serem disponível e apenas uma porcentagem pequena é convertida em gordura corporal.
As triglicérides de cadeia longa, ao contrário, são absorvidas no sistema linfático e necessitam sofrer modificação pela bile para que haja absorção.
As MCTs são freqüentemente usadas por atletas para aumentar a sua resistência durante o treinamento e a competição de endurance. Elas diminuem necessidade de uso de carboidratos pelo atleta, principalmente se forem utilizadas em conjunto com creatina.
As MCTs permitem com que as pessoas reduzam o consumo de carboidratos (principalmente aqueles de alto índice glicêmico), além de fornecer efeitos poupadores de massa muscular contrátil.
Comparado com os carboidratos, as MCTs são uma fonte melhor e mais eficiente de energia rápida. Como elas exercem efeitos de conservação de massa muscular, atletas competindo em modalidades onde a definição muscular é um dos fatores cruciais carregam MCTs na noite antes de uma competição. No entanto, a ingestão deve ser aumentada gradualmente e obededer as necessidades de cada pessoa para permitir com que o corpo se adapte ao aumento do consumo. Se o consumo aumentar abruptamente, pode resultar em metabolismo incompleto das MCTs e a produção de ácido lático em excesso.
Há muito tempo já se demonstrou que as MCTs aceleram o metabolismo de repouso e tal aumento sustentado da taxa metabólica induz o organismo a queimar mais gordura branca, resultando em perda de peso.
As MCTs exercem diversos tipos de efeitos:
Ações antiviróticas (destroem a membrana lipídica de vários vírus);
Ações antibacterianas;
Ações antifúngicas;
Ações termogênicas (elevam levemente a quantidade de gordura marrom);
Ações anti-catabólicas de músculos contráteis;
Ações de geração energética de curto prazo.
As pessoas não devem substituir completamente todas as gorduras da dieta pelas MCTs, o que poderia resultar em deficiência de outros ácidos graxos. Para evitar uma deficiência de ácidos graxos essenciais, a pessoa deveria incluir também dosagens de ácidos graxos ômega-3 e ômega-6 (uma excelente fonte é o óleo de prímula). Tais ácidos graxos hoje são obtidos através de suplementos nutricionais.
Também não é aconselhável o consumo de MCTs com o estômago vazio , pois isso pode causar indisposição gástrica.

sábado, 19 de novembro de 2011

Nutrição e Envelhecimento da Pele

Juventude e boa aparência são predicados estéticos que denotam valor à pessoa – não é simplesmente um fenômeno da modernidade, pois a Grécia Antiga, o Egito Antigo e mesmo a Europa da Idade Média tinham seu constructo de beleza e estética. O que a modernidade trouxe de “novo” foi o fato de transformar a beleza e a juventude em produto e, como tal, poderia ser adquirido/comprado. Exatamente é esse constructo da beleza como mercadoria que acarreta o rápido crescimento de procedimentos e técnicas de rejuvenescimento da pele, não importando o quanto elas “custem”, tanto em termos financeiros como em saúde. Portanto, pensar e entender cientificamente os mecanismos de envelhecimento da pele é importante para a disponibilização de procedimentos seguros, efetivos e também acessíveis em termos de custo. A nutrição equilibrada e os compostos bioativos são elementos chaves para a manutenção da saúde e da beleza da pele.
O envelhecimento envolve fatores ambientais (irradiação solar, fumo, dieta pobre em vitaminas e minerais) e fatores internos (depleção de enzimas antioxidantes, aumento da produção de radicais livres, redução da capacidade de reparação de tecidos, redução da vascularização, depleção hormonal etc). Podemos apontar que o avançar da idade interfere, na pele, nos processos de permeabilidade, cicatrização, angiogênese, função imunológica, produção de suor, síntese de vitamina D, alterações no mecanismo de estabilidade e reparo do DNA, na síntese de lipídeos e no metabolismo celular como um todo.
É a partir dos 20 anos de idade que ocorre depleção das fibras de elastina da pele e após os 30 anos, as fibras de colágeno tembém perdem a capacidade de reposição adequada, fatores que são intensificados com o passar dos anos e correspondem a perda da firmeza e elasticidade e ganho de rugas finas. As glândulas sebáceas, responsáveis pela lubrificação, produção de sebo e de alguns hormônios perdem a capacidade funcional com o passar dos anos e essa diminuição de lipídeos (sebo) na pele pode ocasionar o desenvolvimento de eczema (dermatite), prurido e xerose (pele seca), problemas muito comuns em idosos.
Em termos nutricionais, a pele possui papel importante na síntese da forma ativa da vitamina D, que é um nutriente atuante em diversos órgãos e tecidos. A vitamina D tem como funções a regulação e a diferenciação de tecidos, a liberação de agentes inflamatórios -citocinas. Além disso, a vitamina D atua na proteção da pele ao interferir no processo de morte celular – apoptose – e na indução da expressão de genes de peptídeos antimicrobianos, os quais previnem infecções oportunistas na pele. Os estudos mostram que a concentração de precursores de vitamina D na pele é, pelo menos, 2 vezes maior entre a população jovem em comparação com a população idosa.
Quais os procedimentos nutricionais que podem ser adotados para previnir o envelhecimento da pele e as doenças de pele associadas? Há uma série de nutrientes e alimentos que podem ser consumidos regularmente como forma de manutenção da saúde da pele e estão discutidos abaixo:
  • Dieta equilibrada em calorias e nutrientes influencia a resposta de genes relacionados ao processo de biossíntese, o que promove o reparo do DNA, a correta sinalização hormonal na pele e a regulação da apoptose;
  • O consumo de alimentos fontes de vitamina D (óleo de fígado, arenque, sardinha, salmão, ovos, leite integral) também são importantes para a promoção da biossíntese e regulação da apoptose na pele;
  • O consumo de vitaminas antioxidantes (vitaminas C e E) inibe a produção de radicais livres, os quais estão envolvidos no processo de envelhecimento, além de certas doenças. A vitamina E (óleos, sementes, grãos) age na estabilização da membrana celular, reduz o eritema, melhora a secreção de sebo e a hidratação da pele. A vitamina C atua na síntese de colágeno e no aumento da biodisponibilidade de selênio – mineral que constitui o grupo de enzimas antioxidantes mais potentes do organismo: as glutationas;
  • A reposição de colágeno na pele por meio de suplementação de colágeno hidrolisado tem se mostrado efetiva a partir dos 30 anos, segundo os estudos;
  • O consumo de carotenóides, principalmente o betacaroteno (cenoura, abóbora, mamão, damasco) e o licopeno (tomate, melancia, pitanga, goiaba, romã) é importante devido às suas ações fotoprotetora e antioxidante – inibe a produção de radicais livres;
  • O consumo regular de chá verde tem ação fotoprotetora, pois inibe os efeitos dos raios solares UVB, previne danos ao DNA e também possui atividade antioxidante. Os compostos presentes no chá verde responsáveis por essas propriedades são os polifenóis;
  • Outros compostos bioativos com propriedade antioxidante e fotoprotetora são a curcumina (cúrcuma, açafrão, curry), o resveratrol (suco de uva integral, suco de cranberry, suco de amora, uvas) e a genisteína (soja, farinha de soja), entre outros.
Desse modo, podemos concluir que a saúde e a beleza da pele estão relacionadas à prevenção da exposição solar, ao uso de filtros solares e à adoção de dieta equilibrada e rica em compostos antioxidantes e fotoprotetores.

Não resiste a uma batata frita? Então faça no forno!

Para quem não consegue viver sem batatas fritas, a dica de hoje vai cair como uma luva. Anote a receita dessa batata "frita" de forno.

Batata de Forno

Ingredientes

2 batatas médias cortadas em tiras grossas
2 colheres de sopa de azeite
Casca ralada de um limão
1 colher de chá de salsa desidratada
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de Preparo

1 - Seque bem as batatas com papel toalha.
2 - Unte um tabuleiro com azeite.
3 - Pincele as batatas com o restante do azeite e polvilhe por cima a pimenta, a salsa, o sal e a casca de limão ralada. Misture bem para o tempero fica homogêneo. Quem preferir pode colocar as batatas e temperos em um saco plástico e sacudir.

Disponha as batatas em uma só camada no tabuleiro e leve-as ao forno médio pré-aquecido até que fiquem cozidas e douradas a gosto.

Substituições
Quem não quiser a batata picante pode usar a páprica doce no lugar da pimenta-do-reino, ou os temperos que quiser como, por exemplo, orégano.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Previna-se contra o Diabetes!

diabetes

Você sabia que você pode fazer muito para diminuir suas chances de desenvolver o diabetes tipo 2? Especialmente por meio da sua alimentação diária. Exercitar-se regularmente, reduzir a ingestão de gordura, de calorias e perder peso também podem ajudá-lo a reduzir o risco de adquirir esta doença. Assim como manter a pressão arterial em níveis normais e evitar o aumento do colesterol também o ajudará a permanecer saudável.

Fique ligado! Seu risco para adquirir diabetes está aumentado, quando:
  • Você está acima do peso;
  • Já tem mais de 45 anos de idade;
  • Tem pai ou mãe, irmão ou irmã com diabetes;
  • Você teve diabetes gestacional ou deu à luz a pelo menos um bebê pesando mais do que 4 quilos;
  • A sua pressão arterial for igual ou maior que 140/90 mmHg (lê-se catorze por nove), ou se algum médico já tenha dito que você tem pressão alta;
  • Se seus níveis de colesterol estiverem inadequados (o HDL ou “colesterol bom” estiver baixo e o triglicerídeo e o colesterol estiverem altos);
  • Você for totalmente sedentário;
  • Você é diagnosticado como indivíduo “pré-diabético”, quando a glicose no sangue (açúcar no sangue) são mais altos que o normal, mas não altos o suficiente para um diagnóstico de diabetes.
Aqueles com pré-diabetes podem desenvolver o diabetes com o passar dos anos, a menos que tomem medidas para retardar ou prevenir o surgimento da doença. Vários estudos já mostraram que uma perda de peso moderada e exercícios regulares podem prevenir ou retardar a instalação do diabetes tipo 2.
Muitas pessoas estão com o açúcar no sangue alto e não apresentam sinais nem sintomas, ou os sintomas são tão suaves que não é capaz de notá-los. Logo, observe se você está:
  • Com a sede aumentada;
  • Com a fome aumentada;
  • Com fadiga;
  • Urinando freqüentemente, especialmente à noite;
  • Ganhando/perdendo peso;
  • Com a visão embaçada;
  • Com feridas que não cicatrizam, ou com difícil cicatrização.
É importante descobrir cedo se você tem diabetes, porque o tratamento precoce pode prevenir danos de longo prazo ao corpo, já que muitas vezes não se têm sintomas e demoram em agendar um “check-up” pois não se sentem doentes.
Observe atentamente o tamanho das porções que você come. Reduza os tamanhos das porções de carne, sobremesas e os alimentos com alto teor de gordura. Aumente a ingestão diária de frutas e vegetais. Leia também os rótulos dos alimentos para obter maiores informações sobre o produto que deseja comprar.
Se estiver acima do peso, procure um nutricionista para ajudá-lo com um plano diário de refeições que apresente um nível de calorias para perda de peso.
Limitando ou evitando a carne vermelha e processada, e leites e derivados com alto teor de gordura (os integrais), você diminui a ingestão de gorduras saturadas, que propiciam o surgimento do diabetes. Em vez disso, opte por gorduras à base de vegetais (canola, milho, soja), peixe, leite e derivados desnatados, e carne de aves sem pele.
Abasteça sua cozinha com nozes, azeite de oliva e abacate. Troque seus salgadinhos por nozes e amêndoas. Experimente acrescentar farinha de semente de linhaça moída às vitaminas, cerais matinais, sucos, pães e bolos. Inclua peixes na sua alimentação!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Livre-se das celulites antes da chegada do verão

Com o verão chegando perto, o problema volta a assustar. A celulite incomoda a maioria das mulheres e não é à toa: os furinhos causam a maior vergonha. A celulite surge por conta de nódulos de gordura que se formam na região subcutânea. Eles impedem a oxigenação e a nutrição celular, causando o aspecto de casca de laranja na pele. As circulações sanguínea e linfática também ficam prejudicadas, afirma a esteticista Luisa Catoira, de São Paulo.

As alterações hormonais tornam as mulheres mais suscetíveis ao problema que, além do desconforto estético, pode trazer dor, inchaços nas pernas e problemas de ordem psicológica. Os tratamento estéticos, em geral, oferecem ótimo resultados. Mas todos eles precisam ser combinados a uma boa alimentação, prática regular de exercícios físicos e interrupção do tabagismo.

A Sociedade Brasileira de Medicina Estética estima que a celulite atinge oito entre cada dez mulheres ocidentais, deixando ondulações nas pernas, nas coxas, no bumbum e, às vezes, até na barriga. Se você é uma delas, acompanhe abaixo as dicas dos especialistas para chegar ao verão com a pele lisinha.
Celulites - Foto Getty Images
Celulite de grau 1
Como é: ela só aparece quando você pressiona a pele. Surgem gominhos que lembram a casca de laranja.
Por que surge: alimentação gordurosa e com pouco líquido, sedentarismo e tendência genética favorecem esse tipo de celulite.
Como tratar: as alterações na dieta costumam surtir efeitos notáveis neste tipo de celulite. Evite bebidas gasosas (não só refrigerantes, mas água com gás também). Sal demais também é prejudicial, porque aumenta a retenção de líquidos e prejudica a circulação do sangue. Cremes à base de centelha asiática também fazem diferença, assim como as sessões de drenagem linfática. Faça, pelo menos, dez sessões seguidas (uma por semana). Mas não adianta drenar o corpo e comemorar num rodízio de pizza , afirma a fisioterapeuta Fernanda Elhiage, dona do Studio Conceitus.
Celulite de grau 2
Como é: a aparência de casca de laranja é suave, mas salta aos olhos sem que haja necessidade de pressionar a pele.
Por que surge: alimentação gordurosa e com pouco líquido, sedentarismo e tendência genética favorecem esse tipo de celulite
Como tratar: além das mudanças na dieta, sessões de carboxiterapia são o melhor antídoto contra este tipo de celulite. O tratamento é dividido por área: o especialista injeta gás carbônico sob a pele, que é renovada. Você precisa de, pelo menos, dez sessões e já nota os resultados a partir da quinta aplicação. Há ainda outras opções de tratamento neste caso:

Massagem modeladora: quebra as moléculas de gordura que estão causando o problema. É seguida por uma drenagem, que elimina essa substância pela urina. A circulação sangüínea também é estimulada, evitando a formação de novas celulites. O mínimo de dez sessões é recomendado.

Eletrolipólise: o método usa agulhas que são estimuladas eletricamente para combater os furinhos. Com isso, há a quebra das moléculas de gordura e a melhora da circulação sangüínea. O mínimo de dez sessões é recomendado.
Biquíni - Foto Getty Images
Celulites de grau 3
Como é: normalmente, aas celulites de grau 3 provocam o famoso efeito casca de laranja e causam a sensação de peso nas pernas, além de atingir o bumbum. Surgem, principalmente, nas pessoas que sofrem com o sobrepeso.
Por que surge: o principal causador é o excesso de peso, agravado pelo sedentarismo.
Como tratar: só os tratamentos estéticos não fazem efeito nestes casos, que exigem também uma dieta rigorosa para controle do peso, além d exercícios físicos regulares.

Celulites de grau 4
Como é: trata-se da mais grave de todas as celulites, provocando disformidade no contorno do corpo e está diretamente associada aos casos de obesidade.
Por que surge: a obesidade é o principal agente causador
Como tratar: você precisa aliar todos os métodos, incluindo dieta balanceada, exercícios físicos e massagens. Reduzindo o peso, os tratamentos começam a dar resultado mais rapidamente.

Eficácia dos cremes anticelulite e tratamentosSe a sua celulite é de grau 1 ou 2, os cremes ajudam a amenizar os furinhos. Eles possuem agentes desintoxicantes que melhoram a circulação linfática e têm ação redutora de medidas , afirma a esteticista Luisa Catoira, de São Paulo. No entanto, esses cremes não eliminam de vez a celulite, eles suavizam o problema. É importante cuidar da manutenção do tratamento: depois dos dois primeiros meses usando o produto duas vezes por dia, é preciso manter o uso pelo menos uma vez por dia, senão a celulite pode retroceder , recomenda a especialista.
Alerta
Estresse, abuso de bebidas alcoólicas, alterações hormonais, consumo de pílula anticoncepcional sem orientação e uso de roupas muito apertadas também agravam as celulites.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mousse de Café

 

 

 

 

Ingredientes

300g ou 1 xícara de chá de chocolate em pó.
30g ou 3 colheres de sopa de café instantâneo.
200g ou 1 xícara de chá de creme de leite fresco.
18g ou 1 ½ colher de sopa de gelatina sem sabor.

Modo de preparo

Misture o creme de leite, o chocolate em pó e o café na batedeira e bata até homogeneizar.
Hidrate a gelatina conforme instruções do fornecedor.
Continue batendo os ingrediente e adicione aos poucos a gelatina.
Unte uma forma com água e óleo, coloque a mistura e leve à geladeira por aproximadamente 3 horas.
Desenforme e sirva.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O mau dos corantes

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O avanço tecnológico sem dúvida nos traz muitas vantagens, mas quando falamos em avanço aplicado a indústria de alimentos, também vejo muitas desvantagens, além de muita falta de informação. São inúmeros os alimentos industrializados que contém aditivos alimentares (qualquer substância que não é usualmente consumida como alimento, nem utilizada como ingrediente básicos em alimentos, podendo ter ou não valor nutritivo, onde sua principal adição se dá por motivos diversos, como dar sabor, cor, odor, conservar os alimentos industrializados, etc.).

A fim de estabelecer uma quantidade aceitável (IDAs), a OMS (Organização Mundial de Saúde), determinou valores máximos a serem seguidos. No entanto, é crescente o número de estudos que apontam diversas reações agudas e/ou crônicas a estes aditivos alimentares. Muitos dos sintomas são tratados como comuns no dia-dia. Os sintomas costumam aparecer a longo prazo. Os principais consumidores desse grupo de alimentos são as crianças, população mais suscetível a reações adversas, devido a imaturidade fisiológica.
Apesar de não ser recomendada a utilização intencional de aditivos em alimentos destinados a crianças menores de um ano, vários produtos são encontrados nos mercados. Os mais consumidos são: gelatinas, iogurtes, refrigerantes, biscoitos, balas, macarrão instantâneo, salgadinhos, sucos, sorvetes, bolos, coberturas, achocolatados, entre outros.

Os sintomas mais comuns são:

- Sobrepeso ou obesidade;

- Asma

- Urticárias

- Câncer (principalmente de esôfago, estômago, cólon, reto, mama e ovário). São muitos os fatores relacionados a neoplasias malignas como: bebidas alcoólicas, tabaco, dietas rica em gorduras trans e saturadas, nitritos, nitratos, baixa ingestão de fibras, agrotóxicos e dentre os corantes artificiais (a eritrosina e a tartrazina são que apresentam maior incidência).

- Déficit de atenção (Def. da APA. dificuldades de atenção), em 50% dos casos os sintomas permanecem após adulto, apresentando grande impacto na qualidade de vida.

- Hiperatividade (Def. da OMS, “…início precoce; uma combinação de comportamento hiperativo e pobremente modulado, com desatenção marcante e falta de envolvimento persistente nas tarefas; conduta evasiva nas situações; e persistência no tempo dessas características de comportamento“). Cerca de 30% a 50% das crianças que excluem os aditivos dos hábitos alimentares, apresentam melhoras significativas no comportamento hiperativo e no déficit de atenção.

- Hipersensibilidade alimentar (urticária, broncoespasmo, rinite e angioedema, reações anafilactódides, agioedemas, vasculite, entre outros). Geralmente estão associadas a sensibilização intra-uterina, alimentos alergênicos, tabagismo e aditivos alimentares principalmente na gestação, lactação e nos primeiros anos de vida da criança. Dentre os corantes, o mais associado é o corante amarelo tartrazina que é encontrado em inúmeros alimentos.

- Alteração na produção de espermatozóides. Em estudos com camundongos o corante eritrosina apontou redução significativa da atividade testicular e produção de espermatozóides.

De acordo com um estudo realizado no Kuwait, de nove, quatro corantes permitidos (vermelho brilhante, amarelo crepúsculo, artrazina, e a carmosina ) são encontrados em quantidades superiores ao recomendável.

A partir de uma técnica de cromatografia, estudos encontraram quantidades de corantes superiores as quantidades descritas no rótulo e além de tudo acima das quantidades permitidas por lei. Dentre os produtos analisados, os piores resultados foram encontrados nas bebidas não alcoólicas. Outros produtos, não descreveram a presença de corantes em sua rotulagem. Além de se configurar uma fraude, ainda há o risco de estas substâncias provocarem reações adversas como alergias.

Vale destacar que todos os produtos e medicamentos devem informar a presença de corantes devido aos efeitos adversos.

Caso seu filho ou você apresentem os sintomas descritos, procure um nutricionista para melhor orientação.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Alergia x Intolerância

leite de vaca
Você sabe distinguir alergia à proteíma do leite de vaca de intolerância alimentar à lactose? Nem sabia que existiam essas duas versões ou achava que se tratava da mesma coisa? Vamos lá então!
Alergia alimentar: resposta imunológoca adversa aos alérgenos alimentares. A alergia é sempre imunologicamente mediada e é uma reação, em geral, contras às proteínas da dieta. A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é um tipo de reação imunológica específica, mais freqüente no 1º ano de vida.
Intolerância: resposta fisiológica anormal a um agente, não sendo imunomediada. Inclui a intolerância à lactose, diferente da alergia á proteína do leite de vaca, pois não é imunologicamente mediada e trata-se de uma reação contra o açúcar do leite (lactose). Ao passo que a alergia alimentar é imunomediada contra a proteína do leite, a intolerância é contra a lactose por falta ou diminuição da enzima lactase.
Manifestações clínicas: Nas alergias mediadas por anticorpos, o aparecimento ocorre em até 2 h após a ingestão e incluem náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia. Nas alergias não mediadas, os sinais e sintomas aparecem até 72h após a ingestão do alérgeno.

Diagnóstico: da alergia não mediada, é impreciso e baseado na história obtida dos pais. Uma anamnese precisa é importante para determinar o tempo entre a ingestão e o aparecimento dos sintomas. A eliminação de um antígeno fortemente suspeito durante algumas semanas, é geralmente usado e as biópsia endoscópicas do tubo digestivo ás vezes ajudam no diagnostico.

Tratamento: baseado na eliminação do alérgeno específico, tratamentos medicamentosos e medidas preventivas. Uma dieta é fácil de ser prescrita porém difícil de ser seguida sem transgressões, quando o alimento é a base da alimentação, como o leite e derivados na alimentação infantil.

Terapia nutricional: A alergia à proteína do leite de vaca acomete principalmente lactentes e crianças jovens que necessitam de uma atenção especial, pois se encontram em um período de crescimento acelerado, no qual o leite de vaca é, muitas vezes, a principal fonte alimentar. A avaliação antropométrica e a classificação do estado nutricional são fundamentais para planejar e adequar á dieta e as necessidades de cada criança.
As transgressões involuntárias e as dietas mal feitas são causas freqüentes de não resposta ao tratamento. Se a criança estiver em aleitamento materno exclusivo, este deve ser mantido e a dieta de exclusão deve ser prescrita para a mãe.

Fórmulas infantis: A prescrição de fórmula de soja nos 6 primeiros meses de vida não está indicado. As fórmulas à base de aminoácidos são as únicas consideradas não alergênicas e utilizadas em casos graves ou em pacientes com alergias alimentares múltiplas. Aquelas com proteína extensamente hidrolisada são quase sempre eficazes nos casos mais simples de alergia.

Evolução: a duração do tratamento depende do tipo de alergia. A alergia à proteína do leite de vaca normalmente desaparece nos 3 primeiros anos de vida. O período de eliminação do alérgeno é de normalmente 1 ano.

Bom, vale sempre lembrar que um nutricionista é sempre um dos profissionais mais indicados para ajudá-los com esses probleminhas, caso eles venham a surgir com vocês, seus filhos ou algum conhecido.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Doenças Desencadeadas ou Agravadas pela Obesidade

A obesidade é uma doença cada vez mais comum, cuja prevalência já atinge proporções epidêmicas. Uma grande preocupação médica é o risco elevado de doenças associadas ao sobrepeso e à obesidade, tais como diabetes, doenças cardiovasculares (DCV) e alguns cânceres.

Vários estudos têm demonstrado que a obesidade está fortemente associada a um risco maior de desfechos, sejam cardiovasculares, câncer ou mortalidade. No estudo National Health and Nutrition Examination Study III (NHANES III), que envolveu mais de 16 mil participantes, a obesidade foi associada a um aumento da prevalência de diabetes tipo 2 (DM2), doença da vesícula biliar, doença arterial coronariana (DAC), hipertensão arterial sistêmica (HAS), osteoartrose (OA) e de dislipidemia. Resultados de outros estudos, entre eles o Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe (SHARE) e o Swedish Obese Study (SOS), apontam para uma forte associação entre obesidade e a prevalência de doenças associadas e queixas de saúde física.

As principais doenças desencadeadas ou agravadas pela obesidade são: Diabetes Melito tipo 2, Doenças Cardiovasculares, Doenças Respiratórias, Doenças do Trato Digestório (Doenças da vesícula biliar, Pancreatite aguda), Doença hepática gordurosa não alcoólica, Doenças Psiquiátricas, Neoplasias e Osteoartrose.

Além das doenças acima, uma série de outras patologias, podem acometer qualquer órgão ou sistema, quando associada ao aumento de peso. Podem ser citadas a doença do refluxo gastroesofágico, a asma brônquica, insuficiência renal crônica, infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, veias varicosas e doença hemorroidária, hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor cerebri), disfunção cognitiva e demência.

Além da maior presença de doenças, a obesidade perturba o diagnóstico e o tratamento devido à dificuldade oferecida a alguns procedimentos e limitação técnica de alguns equipamentos para esses pacientes.

Oriente seu paciente quanto aos riscos da obesidade.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Misture as cores também para DENTRO do seu COPO

O suco é uma ótima opção para aquelas pessoas que querem uma forma de alimentação bem nutritiva, refrescante e fácil de preparar. Os sucos oferecem uma enorme quantidade de vitaminas e sais minerais que o organismo necessita, contribuindo para o bom estado do mesmo. Especialistas recomendam tomar pelo menos um copo de suco por dia.

Vale ressaltar que os sucos contêm água, um importantíssimo elemento que atua em todos os processos metabólicos do organismo. A água controla a temperatura corporal, transporta as fibras que estimulam o trabalho do intestino, além de retirar as toxinas do corpo. É a solução onde os processos celulares ocorrem. Desta forma, a importância dos sucos na saúde é ainda mais evidenciada.

Os sucos de frutas representam uma grande fonte de vitaminas, especialmente a vitamina C, presente nas frutas cítricas. Os sucos de hortaliças fazem com que o corpo absorva os nutrientes rapidamente, ao contrário do que ocorreria se essas hortaliças fossem ingeridas normalmente, onde esse processo é mais lento.

Os sucos também são ótimos para pessoas que querem perder peso, visto que, além de serem saudáveis, alimentam, e, dependendo do suco, possuem uma quantidade relativamente baixa de calorias. Outra propriedade que os sucos possuem é a eliminação de toxinas do organismo, fazendo com que a pele fique mais suave, deixando os cabelos mais brilhantes, e o sistema orgânico regulado.

É aconselhável o preparo de sucos frescos, visto que no caso de sucos industrializados, devido aos processos de pasteurização, há uma grande perda de nutrientes. Fora isso, o suco natural é livre de aditivos, conservantes, etc. O suco, ao ser preparado, deve ser ingerido imediatamente, é bom evitar o armazenamento do mesmo





Suco de cenoura - Foto Getty Images

Suco de maçã com couve e cenoura

Combinação rica em beta-caroteno, esse suco é uma ótima fonte de vitamina A, que não só age como antioxidante como também auxilia na reação dos olhos à luminosidade, permitindo a visão. Além disso, a casca da maçã é rica em pectina, que evita a deposição de gordura nas paredes arteriais.

Essa composição oferece alto poder de desintoxicação, pois acelera o funcionamento das enzimas do fígado, eliminando mais rapidamente as toxinas do corpo.

Faça você mesmo: bata no liquidificador 1/2 cenoura, 1 folha de couve, 2 galhinhos de salsinha, 1 maçã e 200 ml de água. Coe e sirva.

Suco de beterraba com maçã - Foto Getty Images


 Suco de beterraba com maçã e gengibre

Rico nas vitaminas A, B6 e C, essa composição favorece o aumento da imunidade, tem ação antiinflamatória e auxilia no funcionamento do sistema digestivo. Além disso, o suco possui antioxidantes que combatem radicais livres, prevenindo contra o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de doenças, como o câncer.

Faça você mesmo: bata no liquidificador 1 beterraba média, 1 maçã pequena sem casca e 3 raspas de gengibre. Coe e sirva.


Pepino - Foto Getty Images


Suco de água de coco com pepino

Se você não se sente muito animado com a aparência ou mesmo a ideia de consumir sucos de frutas com verduras e legumes, talvez seja melhor começar por esta opção, que é mais simples. Mistura apenas o pepino, composto basicamente por água, com água de coco, formando um suco rico em fibras e potássio - e o melhor: com pouquíssimas calorias.

Esse suco tem alto poder diurético, pois ambos os ingredientes ativam as vias urinárias, eliminando mais facilmente as toxinas do corpo.

Faça você mesmo: bata no liquidificador 1 pepino e 200 ml de água de coco. Coe e sirva.


 Suco de abacaxi - Foto Getty Images

Suco de couve manteiga com abacaxi, laranja e maçã

Embora três dos quatro ingredientes desse suco sejam frutas, seu grande destaque é a COUVE MANTEIGA (uma excelente fonte de ácido fólico, cálcio, ferro, potássio e beta-caroteno, precursor da vitamina A).Seus principais benefícios estão ligados à prevenção da osteoporose, ao controle da pressão arterial, à digestão e à prevenção contra o envelhecimento precoce, problemas cardiovasculares e doenças degenerativas.

A couve ainda tem a sua atuação ampliada quando unida ao abacaxi, já que ambos eliminam as toxinas do corpo.

Faça você mesmo: bata no liquidificador 2 colheres de sopa de couve manteiga picada, 2 fatias médias de abacaxi, suco de 1 laranja e 1 maçã sem casca e sem semente. Coe e sirva.

Gengibre - Foto Getty Images


 Suco de melancia com gengibre e manjericão

Além do elevado poder diurético proporcionado pela melancia, esse suco ainda funciona como um alimento termogênico, pois acelera o metabolismo. Isso acontece graças ao gengibre, raiz com diversas utilidades medicinais que é capaz de aumentar o gasto calórico em mais de 10%.

Outra característica do composto suco é a promoção da desintoxicação orgânica.

Faça você mesmo: bata no liquidificador 2 fatias de melancia, 1 lasca de gengibre e 1 folha de manjericão fresco. Coe e sirva.


Suco de melancia - Foto Getty Images


Suco de melancia com salsão
A melancia é um diurético natural e hidratante, uma vez que cerca de 90% de sua composição é água. Além disso, ela é rica em licopeno, substância que dá a cor avermelhada à fruta, que atua na prevenção do câncer, principalmente o de próstata.

Já o salsão auxilia na circulação sanguínea e, consequentemente, na desintoxicação do organismo, conta a nutricionista.

Faça você mesmo: bata no liquidificador 1 xícara de chá de melancia picada sem semente e 2 talos de salsão. Coe e sirva.

 Suco de laranja - Foto Getty Images



 Suco de couve com cenoura, gengibre, pepino e laranja lima

Rico em vitamina C, beta-caroteno e fibras, esse suco tem tudo para virar o queridinho entre as mulheres, isso porque ele não só ajuda na prevenção do câncer de colo e de mama como também combate a celulite. Além disso, ele funciona como um importante eliminador de toxinas do organismo.

Faça você mesmo: bata no liquidificador 1 cenoura, 2 dedos de raiz de gengibre, 1 pepino, 1 folha de couve manteiga e suco de 1 laranja lima. Coe e sirva.