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sexta-feira, 30 de março de 2012

Bolo-Musse de Chocolate: sobremesa leve e cheia de sabor!



Ingredientes

. 1 1/2... xícara (chá) de farinha de trigo
. 1 xícara (chá) de chocolate em pó
. 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
. 1 colher (chá) de sal
. 1 colher (chá) de açúcar
. 1 xícara (chá) de manteiga gelada
. 3/4 de xícara (chá) de água
. 350 g de chocolate meio amargo picado
. 5 gemas batidas
. 7 claras em neve
. Morangos frescos

Modo de preparo

1. Misture a farinha de trigo, o chocolate, o bicarbonato, o sal e o açúcar. Ponha a manteiga e mexa bem.

2. Junte 1/2 xícara (chá) de água e misture até formar uma massa lisa.

3. Embrulhe em filme plástico e leve à geladeira por 2 horas.

4. Abra com um rolo e forre o fundo e as laterais de uma forma de aro removível. Asse por 15 minutos e reserve.

5. Prepare a musse: derreta o chocolate em banho-maria e junte o restante da água. Deixe esfriar e ponha as gemas, sem parar de bater.

6. Junte as claras e mexa. Despeje sobre o bolo e leve à geladeira até firmar. Decore com os morangos e sirva.

Falso magro? Como assim?

O índice de massa corporal, mais conhecido como IMC, é uma relação entre o peso e a estatura, sendo a forma mais utilizada para saber se uma pessoa está com um peso ideal, sinônimo de saúde. Essa relação classifica o indivíduo em baixo peso (desnutrição grau 1, 2 e 3), peso adequado (eutrofia) e acima do peso (sobrepeso grau 1, 2 e 3), segundo a Organização Mundial da Saúde.

Porém, em uma pesquisa realizada na Clínica Mayo nos Estados Unidos com mais de 2000 adultos, divididos igualmente entre homens e mulheres e que tinham um peso adequado (IMC entre 18,5 e 24,9 Kg/m2), foi possível verificar que muitos dos adultos que se encontravam dentro de um peso adequado apresentaram uma alta porcentagem de gordura corporal e distúrbios metabólicos ligados a doenças cardíacas, que é a doença que mais causa mortes em todo o mundo.

Também foi observado nesses indivíduos alterações bioquímicas que podem afetar a saúde cardíaca e o metabolismo, com problemas no perfil lipídio (colesterol), aumento da leptina (hormônio envolvido na regulação do apetite), aumento da resistência à insulina e na prevalência de síndrome metabólica, caracterizada pela associação de fatores de risco para as doenças cardiovasculares, vasculares periféricas e diabetes, como resultado de uma alimentação inadequada e sedentarismo.

Essa informação entra em conflito com a crença de que a simples manutenção do peso corporal é um sinal de saúde. Os pesquisadores nomearam as pessoas que apresentam peso normal, mas com distúrbios metabólicos de “obesos com peso normal”.

A importância da manutenção do peso ideal é conhecida por todos, porém estudos recentes sugerem que a classificação de uma pessoa como “peso saudável” vai além de uma relação entre o peso e a estatura, devido ao fato do IMC ser um índice genérico e não diferir massa magra, gordura corporal e massa óssea.

O estudo concluiu que o índice de massa corporal não deve ser a única ferramenta para se classificar uma pessoa como saudável, sendo fundamental a utilização de outras avaliações que possam levar a uma classificação mais precisa sobre a saúde do indivíduo.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Charlote de Pêssego



Ingredientes:

2 xícaras (chá) de açúcar
4 ovos
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de água
½ xícara (chá) de óleo
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 xícaras (chá) de leite condensado
1 colher (sopa) de manteiga
½ xícara (chá) de creme de leite
4 colheres (sopa) de rum
2 xícaras (chá) de pêssego em calda picado
2 xícaras (chá) de sorvete de creme
Manteiga e farinha de trigo para untar e enfarinhar e fôrma


Modo de Preparo


Bata na batedeira os ovos com o açúcar até que obtenha um creme fofo e claro. Acrescente, sem parar de bater, a farinha de trigo aos poucos, a água, o óleo e, por fim, o fermento até que fique homogêneo. Despeje em uma fôrma de aro removível untada e enfarinhada e leve para assar no forno preaquecido (150 ºC) por cerca de 20 minutos. Corte-o em fatias. Reserve. Em uma panela, coloque o leite condensado, a manteiga e, sem parar de mexer, deixe cozinhar no fogo médio até que apareça o fundo da panela. Deixe esfriar. Acrescente o creme de leite, o rum e misture até que fique homogêneo. Reserve. Cubra uma fôrma com plástico filme e, em seguida, coloque uma fatia de pão de ló. Cubra com uma camada fina de pêssego, uma camada de creme e uma fatia do pão de ló. Aperte bem e coloque mais uma camada de pêssego, uma camada de sorvete e, por fim, uma camada de pão de ló. Aperte bem e feche com o plástico filme. Deixe-o por cerca de 2 horas no congelador antes de servir.

Casquinho de Caranguejo



Um delicioso e simpático petisco de caranguejo servido dentro do próprio casco do crustáceo.

Ingredientes:

500 gramas de carne de caranguejo
2 tomates, 1 cebola, ½ pimentão, 2 dentes de alho e coentro picadinhos
casquinhos de caranguejo vazios e limpos
2 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher chá de amido de milho
1 colher de sopa de margarina
½ xícara de farinha de mandioca
250 ml de leite de coco
sal e pimenta a gosto

Modo de preparo:


Frite os temperos no azeite até que comecem a dourar, junte a carne de caranguejo, o leite de coco e tempere com sal e pimenta. Deixe ferver 15 minutos. Dissolva o amido em um pouco d'água, despeje sobre a carne e mexa até ferver. Em uma frigideira doure a farinha na margarina. Encha os casquinhos do caranguejo com o creme e cubra com a farofa

quarta-feira, 28 de março de 2012

Chia? Ham!!?

A chia (Salvia hispanica L.) é uma pequena semente Originária do México, bastante consumida por civilizações antigas, principalmente por quem precisava de força e resistência física. É um alimento completo de cor castanha clara que possui em sua composição uma fonte de proteína completa, fornecendo todos os aminoácidos essenciais de que precisamos. São também ricas em fibras do que a aveia e contêm mais ômega 3 que a linhaça. Com propriedades benéficas que auxiliam no emagrecimento e no bom funcionamento do intestino.

Atua no emagrecimento por ser rica em fibras e que ao entrar em contato com a água forma um gel no estômago, tornando a digestão mais lenta, dando uma maior sensação de saciedade. A chia auxilia também na redução do colesterol, glicemia, na formação óssea, age como antiinflamatório, dentre outras.

Outras indicações:
- Problemas da tiróide;
- Síndrome do cólon irritável;
- Doença celíaca (intolerância permanente ao glúten);
- Refluxo gastro esofágico;
- Indispensável para os vegetarianos por conter muita proteína.

Como utiliza-lá : pode ser consumida com água, em sucos etc. Consulte o nutricionista para indicação de uso

terça-feira, 27 de março de 2012

Alimentos saudáveis também podem atrapalhar sua dieta. Entenda o por quê!

alimentos2
A mudança de hábitos alimentares é um fator determinante para que uma reeducação alimentar tenha sucesso. Esta mudança prioriza o consumo de frutas, legumes, alimentos mais nutritivos e escolha saudáveis, assim como a redução no consumo de açúcares e gorduras. O esforço costuma apresentar resultados benéficos na maioria dos casos, mas quando o ponteiro da balança se estabiliza, muitas pessoas se questionam sobre o que estão fazendo de errado. Mas a resposta para isso pode ser encontrada quando avaliamos detalhadamente a ingestão alimentar de cada indivíduo.
Certamente você já ouviu dizer que quem está de dieta tem que comer muitas frutas, mas quantas? Ou então para comer legumes a vontade! Você já pensou que a resposta para o fracasso da dieta pode estar nesta maneira de lidar com os alimentos?
Muitas pessoas confundem o termo alimentação saudável com a expressão comer a vontade! Isso passa a ser um grande problema nas dietas, já que as pessoas acham que por determinado alimento ser saudável (rico em nutrientes como vitaminas, minerais, fibras, etc) e adequado a dieta ele pode ser consumido a vontade, esquecendo que muitos deles são calóricos e contêm níveis de gorduras que podem atrapalhar a dieta, portanto podem ser consumidos, mas dentro de um planejamento alimentar.
Conheça alguns alimentos que parecem inofensivos mas que exigem cautela na hora do consumo:
1.Frutas e hortaliças

Excelente fonte de vitaminas, minerais e fibras, não devem faltar nunca na dieta, mas o consumo também precisa respeitar as quantidades estipuladas de 3 a 5 porções para frutas e 4 a 5 porções para hortaliças. É preciso lembrar que algumas frutas são bastante calóricas (abacate,manga, banana etc) e se consumidas em exagero certamente vão prejudicar sua dieta.
2.Frutas secas, granola e castanhas
Muito saborosas, ótimas opções para pequenos lanches, fonte de fibras e vitaminas que dão saciedade e energia. Porém, contém açúcar e gorduras. Prefira as versões diet/ligh. O recomendado por dia é em torno de 25 gramas.
3.Barrinhas de cereais
As barrinhas de cereais são ótimas opções para os lanches intermediários, mas contêm, em média, 100 calorias, portanto não devem ser ingeridas à vontade. As que possuem cobertura de chocolate costumam ser as mais calóricas. O seu consumo deve ser com moderação, apenas 1 unidade por vez em um dos lanches do fracionamento alimentar.
4.Água com sabor
A hidratação é fundamental para nosso corpo. A água nutre as células, desintoxica o organismo, faz os rins e intestino trabalhar melhor. O ideal é beber aproximadamente 2 litros de líquidos por dia. Mas o ponto negativo destas “águas” é que elas podem conter adoçantes e outros aditivos, que em excesso podem ser prejudiciais ao nosso organismo. Muitas atualmente já são classificadas como refrigerantes, portanto não devem ser consumidas de forma exagerada.
5.Acompanhamentos de saladas
A salada costuma ser uma ótima idéia para quem está fazendo dieta, mas dependendo do molho podem se tornar mais engordativas do que saudáveis. Uma opção mais saudável é um prato de salada de folhas verdes, tomate, pepino e palmito, temperada com molho de iogurte desnatado e acompanhada de uma proteína mais leve, como o peito de frango ou peixe grelhado.
6.Açaí
Apesar de ser rico em nutrientes e grande fonte de energia, o principal problema do açaí é a quantidade de calorias do alimento, são cerca de 250 calorias por 100 gramas. Alguns complementos na hora de consumí-lo como granola, banana e leite condensado ainda podem torná-lo mais calórico. O ideal é consumir o açaí puro e de preferência em porções pequenas.
7. Comida japonesa
Um dos alimentos preferidos da culinária japonesa é o sushi. Apesar de ser elaborado a partir de alga, vegetais e frutos do mar, o alimento tem a base de arroz e, às vezes, recheios calóricos. O sushi têm entre 20 e 45 calorias cada um, mas o problema é o tamanho da porção consumida de uma só vez. A recomendação de consumo é de quatro unidades.
8. Refrigerante light, diet ou zero
Embora os refrigerantes desse tipo não forneçam calorias, há um outro elemento deste produto que é o adoçante. Estudos mostram que quanto maior for o consumo de adoçantes, maior fica o desejo por doces, já que o efeito do adoçante nas papilas gustativas faz com que estas fiquem mais receptivas ao sabor doce. Além disso, a maioria destas bebidas apresenta uma concentração de sódio alta, não sendo recomendado em grande quantidade aos pacientes hipertensos.
9. Azeite
Alimento extremamente saudável, fonte de gorduras conhecidas como “boas” e protetoras do sistema cardiovascular, mas bastante calórico. Uma colher de sopa de azeite já nos fornece cerca de 120 calorias.

Portanto, mesmo os alimentos considerados mais saudáveis, precisam ser consumidos com moderação para que não atrapalhem a dieta. O planejamento alimentar é parte fundamental da dieta, e o nutricionista irá orientá-lo exatamente sobre as quantidades e fracionamento ideal diário.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O que são os suplementos “queimadores de gordura”?

O termo “queimadores de gordura” (do inglês, “Fat Burns”) é usado para descrever suplementos nutricionais que aumentam agudamente o metabolismo de lipídios ou o gasto energético, favorecendo a perda de peso. Isto ocorre devido a diminuição da absorção de gordura, ou pelo aumento da oxidação de gordura durante o exercício físico, ou por outro mecanismo que cause em longo prazo adaptações que interfiram no metabolismo, com consequente aumento da perda de peso.

Frequentemente, esses suplementos contêm diversos ingredientes, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns estudos afirmam que a combinação dessas substâncias proporciona efeitos adicionais na perda de peso, enquanto que outros pesquisadores contestam que a combinação irá apresentar melhores resultados.

Os principais ingredientes presentes nos suplementos queimadores de gordura incluem a cafeína, chá verde, carnitina, o ácido linoleico conjugado (CLA), forscolina (produzida pela planta Coleus forskohlii), cromo e fucoxantina (pigmento presente em algas pardas). Com base na literatura disponível, a cafeína e os polifenóis do chá verde são as substâncias que apresentam maiores evidências em termos de aumento do metabolismo de gordura. Os demais suplementos, embora apresentem resultados promissores, ainda faltam estudos para apoiar as evidências do seu uso clínico

Chocolate

Em dias normais já fica difícil resistir à tentação do chocolate, imagine em época de Páscoa, quando somos rodeados pela guloseima. O problema é que a gostosura ve
m cheia de calorias e gorduras que afetam a dieta. Segundo a nutricionista Amanda Epifânio, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen), 100 gramas de chocolate podem chegar a incríveis 580 calorias. Mas é possível não virar refém do doce. Amanda indica que, quando o desejo bater, o melhor é comprar a quantidade exata a ser consumida. "Não há força de vontade que resista ao estoque dessa maravilha", alerta a especialista. Mas há maneiras de incluir essa delícia na dieta sem sentir o peso da culpa na balança. Neste Dia do Chocolate e do Cacau (26 de março), confira as nossas dicas.


 

Aqui, o segredo é a moderação. 30g diárias de chocolate são suficientes para saciar sua vontade e ainda aproveitar seus benefícios. A nutricionista Daniela Cyrulin frisa que a melhor opção é o chocolate meio-amargo. Ele deve ter, pelo menos, 70% de cacau em sua composição. Quanto mais cacau, mais antioxidantes e menos gorduras.


Para não cair na tentação de devorar um ovo de chocolate de uma vez só, uma boa dica é dividir o ovo em pequenas porções de 30g. "Assim, fica mais fácil consumir uma por dia, e, claro, não sucumbir ao desejo de comer todas de uma vez", explica Daniela Cyrulin.

 


Outro cuidado fica por conta dos ovos diet. Muitas vezes, eles são mais calóricos que os ovos convencionais. Daniela explica que, por ser feito para diabéticos, eles não tem açúcar, e sim adoçantes. No entanto, para manter a consistência e sabor, os fabricantes compensam com gorduras. Portanto, quem tem colesterol alto deve ficar longe deles.



Salada de frutas com chocolate granulado: a grande vantagem de comer chocolate granulado com salada de frutas está em, além de ingerir pequena quantidade de chocolate, há a inserção dos nutrientes da fruta: vitaminas, fibras, minerais, antioxidantes. Daniela recomenda, porém, apenas uma colher de sopa de granulado por dia.




Barrinha de cereais: assim como a salada de frutas, a barrinha traz nutrientes e muitas fibras. Na hora da compra, fique atento ao rótulo. Segundo Daniela, geralmente, os itens em maior quantidade estão no topo da lista de ingredientes utilizados. "É importante escolher uma barrinha em que açúcar ou xarope de glicose não estejam listados entre os três primeiros ingredientes", alerta.



Cookies integrais de cacau: além de possuírem sabor extremamente parecido com o do chocolate, os cookies integrais de cacau são ricos em fibras, que, além de contribuírem para o bom funcionamento do intestino, ainda mantêm as taxas de açúcar no sangue estáveis e diminuem o mau colesterol. "As fibras varrem esse colesterol para as fezes", justifica Daniela.

Riscos e cuidados no consumo do sódio


 
 
    
O sódio e a saúde do brasileiro, há tempos, não se entendem. Cada vez mais comum, o diagnóstico de hipertensão arterial em pessoas com mais de 55 anos já chega a metade da população (50%), segundo o Ministério da Saúde (MS). O problema, dizem os especialistas, começa com hábitos cultivados desde a infância e, principalmente, durante a adolescência. Meninos e meninas entre 14 e 17 anos preferem comer doces, bombons e chocolates (50,9%) ou consumir refrigerante (37,2%) a alimentar-se com frutas frescas (31,5%), de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009.

Para tentar conter as estatísticas e incentivar hábitos mais saudáveis entre os brasileiros, em abril do ano passado, o MS assinou a primeira fase de um acordo com representantes da indústria alimentícia prevendo a redução gradual de sódio, principal componente do sal, em 16 categorias de alimentos – aqueles mais consumidos. O documento define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados e estipula metas que devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2014 e aprofundadas até 2016. Nesse primeiro momento, o foco esteve sobre as massas instantâneas, o pão de forma e as bisnaguinhas.

Em dezembro último, o ministro da saúde Alexandre Padilha assinou nova fase do acordo, em que serão detalhados os limites de sódio para os alimentos que estão entre os mais consumidos pelo público infanto-juvenil. Incluem-se, nessa etapa, sete categorias: batatas fritas, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados).

O objetivo da iniciativa é acompanhar a utilização de sal e outros ingredientes com sódio pelas indústrias, pretendendo assegurar a diminuição de tais componentes em alimentos processados. Dessa forma, o acordo determina o monitoramento das informações de rotulagem nutricional e análises laboratoriais dos produtos disponíveis no mercado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também participa do acordo. Pelo Ministério da Saúde, o compromisso das associações do setor alimentício envolve todos os seus associados, portanto trabalha-se na perspectiva de que seriam as empresas que representam, em média, 70% do mercado brasileiro.

Segundo o coordenador-adjunto de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Newton, a diminuição do consumo de sódio, no Brasil, é uma das estratégias do Governo Federal para o enfrentamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial, de doenças cardiovasculares, de problemas renais e de cânceres. Ele reforça que o empenho, que vem sendo firmado entre Governo e indústrias, visa também adequar-se à recomendação de ingestão máxima da Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de menos 5 gramas de sal (uma colher de chá) diários por pessoa. Tal meta deve ser alcançada até 2020, segundo a OMS.

“O brasileiro consome, em média, 9,6 a 12 gramas de sal por dia”, diz a nutricionista Sônia Castro, professora do curso de Nutrição da Universidade Estadual do Ceará (Uece), referindo-se à importância do acordo e à necessidade de adaptação dos brasileiros. O endocrinologista Renan Montenegro reforça que problemas relacionados ao consumo de sal ou sódio atinge cerca de 25% da população adulta, em variadas faixas de idade.

Assim, acredita o médico, se tal ingrediente for controlado nos primeiros anos de vida do indivíduo há menos riscos de doenças relacionadas ao excesso de sódio anos mais tarde. “Estudos demonstram que a redução do consumo de sal na infância e adolescência diminui os casos de hipertensão e doenças cardiovasculares na maturidade”. Por isso, sustentam os médicos, é tão importante para os brasileiros a assinatura e o cumprimento da segunda etapa do acordo.

sábado, 24 de março de 2012

Bolo Verdinho de Limão



Ingredientes:
Massa:
3 ovos
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de leite
1 xícara (chá) de açúcar
3 colheres (sopa) de manteiga
1 caixinha de gelatina de limão
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
Cobertura:
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite sem soro
Suco de 2 limões
Raspas de limão a gosto
Modo de Preparar:
Na batedeira bata o açúcar, a manteiga e as gemas até formar um creme. Acrescente a gelatina e bata por mais 10 minutos, aos poucos coloque o leite, a farinha e por último as claras em neve e o fermento.
Asse em forno médio, pre-aquecido, por 40 minutos.
Cobertura:
Bata o suco dos limões e o leite condensado por 5 minutos. Acrescente o creme de leite e misture com cuidado. Coloque sobre o bolo e salpique com as raspas de limão.

Cuidados nutricionais na redução de estômago

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A obesidade se caracteriza pelo aumento de peso devido ao acúmulo de gordura no organismo. É associada a um maior risco de diversas doenças e de morte. Um dos tratamentos indicados para a obesidade mórbida é a cirurgia bariátrica, que tem por objetivo reduzir a ingestão alimentar e manter a saciedade. Para isso, são realizados procedimentos cirúrgicos com redução da capacidade do estômago e diminuição da passagem pelo intestino delgado. Este tratamento é o primeiro passo de uma longa caminhada ao emagrecimento, sendo necessário acompanhamento multidisciplinar para o resto da vida.
São fatores importantes na reeducação alimentar após a cirurgia:
• Incorporar novos hábitos alimentares;
• Mastigar lentamente, com intervalo entre as porções ingeridas;
• Não ingerir líquidos durante as refeições;
• Fazer refeições ou lanches intermediários;
• Alimentar-se em local adequado, sentado;
• Manter a ingestão de líquidos mínima em 2 litros/dia;
• Evitar alimentos ricos em gorduras e açúcar;
• Evitar doces, balas e chocolates;
• Evitar frituras, maionese, molhos gordurosos (branco, queijo,molhos prontos);
• Fazer exercícios físicos conforme orientação da equipe médica;
• Ingerir produtos dietéticos como doces, balas pães, biscoitos, massas em baixa quantidade, pois também engordam se consumidos em excesso.
Alimentos que devem ser evitados no pós operatório:
Cafeína, bebidas gaseificados (água com gás, refrigerantes), bebidas alcoólicas, açúcar, doces em geral, alimentos com alto teor de gordura, frituras, alimentos industrializados (balas, salgadinhos, bolachas recheadas).Proteína – Carnes em geral, ovos, leite, iogurte, queijos, leguminosas (feijões, lentilha, ervilha, soja e derivados).
Alimentos que devem ser estimulados no pós operatório:
Ferro – Carnes em geral, miúdos, gema de ovo, leguminosas (feijão, lentilha, ervilha), vegetais de cor verde escura, beterraba, moranga, pimentão, ameixa seca, cereais integrais, alimentos fortificados com ferro.Ácido fólico -Fígado, peixes, feijão branco, soja e derivados, brócolis, couve, espinafre, couve-flor, repolho, beterraba crua, aspargos, ovo, laranja, melão, maçã, pães integrais.
Vitamina C – Moranga, beterraba, brócolis, couve-flor, ervilha, repolho, tomate, alho, pimentão, rabanete, salsa, abacaxi, acerola, bergamota, caju, goiaba, kiwi, laranja, limão, maracujá, morango e uva.Vitamina B12 – Carnes em geral, fígado, atum, leite, iogurte, queijo.
Vitamina B1 (Tiamina) – Carnes vermelhas, fígado, atum, feijão, ervilha, cereais integrais, leite, gema de ovo, abobrinha, berinjela, batata doce, beterraba, cenoura, couve-flor, pimentão, goiaba, laranja, maçã, morango, pêssego, tomate, uva.
Cálcio – Iogurte, leite, queijo, leite de soja enriquecido com cálcio, queijo tofú, couve-flor, vegetais folhosos verde-escuros, salmão, laranja, feijão branco, abóbora, abobrinha, palmito, morango, rabanete, ervilha.
Vitamina D – Fígado, leite, gema de ovo, arenque, sardinha, atum, salmão.
Vitamina A – Fígado, leite, ovos, vegetais folhosos verde-escuros, legumes e frutas alaranjados e amarelados (cenoura, laranja, abóbora, tomate, pêssego, maracujá, caqui, goiaba, caju), batata doce, abobrinha.
Vitamina E – Óleos vegetais (girassol, canola, milho, soja), azeite de oliva, margarina, gema de ovo, aspargos, amêndoas, nozes, castanhas.
A recidiva de ganho de peso ainda é muito elevada, e um dos fatores causais é a falta do acompanhamento pré e pós operatório adequados. Há necessidade da conscientização destes pacientes sobre a necessidade de mudar seus hábitos alimentares e psicológicos, para que o objetivo de redução de peso corporal seja alcançado e mantido. Para tanto, os pacientes devem ser acompanhados com médico e nutricionista para garantia de um emagrecimento saudável e sem complicações.
São fatores importantes na educação alimentar após a cirurgia:
• Incorporar novos hábitos alimentares;
• Mastigar lentamente, com intervalo entre as porções ingeridas;
• Não ingerir líquidos durante as refeições;
• Fazer refeições ou lanches intermediários;
• Alimentar-se em local adequado, sentado;
• Manter a ingestão de líquidos mínima em 2 litros/dia;
• Evitar alimentos ricos em gorduras e açúcar;
• Evitar doces, balas e chocolates;
• Evitar frituras, maionese, molhos gordurosos (branco, queijo, molhos prontos);
• Fazer exercícios físicos conforme orientação da equipe médica;
• Ingerir produtos dietéticos como doces, balas pães, biscoitos, massas em baixa quantidade, pois também engordam se consumidos em excesso.
Alimentos que devem ser evitados no pós operatório:
Cafeína, bebidas gaseificados (água com gás, refrigerantes), bebidas alcoólicas, açúcar, doces em geral, alimentos com alto teor de gordura, frituras, alimentos industrializados (balas, salgadinhos, bolachas recheadas).
Alimentos que devem ser estimulados no pós operatório:
Ferro – Carnes em geral, miúdos, gema de ovo, leguminosas (feijão, lentilha, ervilha), vegetais de cor verde escura, beterraba, moranga, pimentão, ameixa seca, cereais integrais, alimentos fortificados com ferro.
Ácido fólico -Fígado, peixes, feijão branco, soja e derivados, brócolis, couve, espinafre, couve-flor, repolho, beterraba crua, aspargos, ovo, laranja, melão, maçã, pães integrais.
Vitamina C – Moranga, beterraba, brócolis, couve-flor, ervilha, repolho, tomate, alho, pimentão, rabanete, salsa, abacaxi, acerola, caju, goiaba, kiwi, laranja, limão, maracujá, morango e uva.
Vitamina B12 – Carnes em geral, fígado, atum, leite, iogurte, queijo.
Vitamina B1 (Tiamina) – Carnes vermelhas, fígado, atum, feijão, ervilha, cereais integrais, leite, gema de ovo, abobrinha, berinjela, batata doce, beterraba, cenoura, couve-flor, pimentão, goiaba, laranja, maçã, morango, pêssego, tomate, uva.
Cálcio – Iogurte, leite, queijo, leite de soja enriquecido com cálcio, tofú, couve-flor, vegetais folhosos verde-escuros, salmão, laranja, feijão branco, abóbora, abobrinha, palmito, morango, rabanete, ervilha.
Vitamina D – Fígado, leite, gema de ovo, arenque, sardinha, atum, salmão.
Vitamina A – Fígado, leite, ovos, vegetais folhosos verde-escuros, legumes e frutas alaranjados e amarelados (cenoura, laranja, abóbora, tomate, pêssego, maracujá, caqui, goiaba, caju), batata doce, abobrinha.
Vitamina E – Óleos vegetais (girassol, canola, milho, soja), azeite de oliva, margarina, gema de ovo, aspargos, amêndoas, nozes, castanhas.
A recidiva de ganho de peso ainda é muito elevada, e um dos fatores causais é a falta do acompanhamento pré e pós operatório adequados. Há necessidade da conscientização destes pacientes sobre a necessidade de mudar seus hábitos alimentares e psicológicos, para que o objetivo de redução de peso corporal seja alcançado e mantido. Para tanto, os pacientes devem ser acompanhados com médico e nutricionista para garantia de um emagrecimento saudável e sem complicações

sexta-feira, 23 de março de 2012

Segurança Alimentar também em casa!

Segurança alimentar é coisa séria! Mais da metade dos casos de contaminação alimentar tem origem nas nossas próprias casas e muitas vezes nem percebemos onde erramos. Confiram a seguir os erros mais comum que ocorrem nas nossas casas.

1) Tampas de potes de plástico tipo tapeware, fundo de liquidificador, pás de batedeira, ente outros que são mal lavados. A crosta de sujeira difícil de retirar acumula bactérias. É ideal usar escovas e ter paciência para limpar as partes difíceis, uma vez bem limpo fica mais fácil manter assim.

2) Esponja de cozinha muito velha! É um travesseiro de bactérias não uma esponja!! Você pode deixá-la de molho em água clorada para limpá-la, mas de modo geral as esponjas devem ser trocadas pelo menos a cada quinze dias dependendo do volume de louças de sua casa.

3) Pano de prato: Geralmente na cozinha sempre tem um pano separado para a louça e uma toalha para ser usada somente para as mãos. Há quem use um pano para louças e o mesmo pano para pegar panelas quentes, para mão e rosto e que na distração ainda vai parar pendurado na cintura ou no pescoço. Panos de prato devem ser trocados regularmente e em uma cozinha movimentada devem ser trocados todos os dias.

4) Lavar comida (folhas, frutas, carnes, etc) colocando-as dentro da cuba da pia: A pia da cozinha tem quantidade imensa de bactérias. Seus alimentos não devem tocar a pia. Utilize bacias e/ou escorredor tipo de macarrão.

5) Comida sendo descongelada fora da geladeira de um dia para o outro na água e ainda ficam na pia por horas depois de amolecidas. O correto é descongelar o alimento dentro da geladeira. Se você esqueceu sua carne no freezer utilize o microondas.

6) Comida guardada na geladeira dentro de panelas. Panela de alumínio é tóxica, não serve para armazenar alimentos. O ideal é transferir o alimento para um pote de inox ou vidro.

7) Paninho de pia: Geralmente fica ali o dia inteiro juntando restos de comida e bactérias no tecido. Quem não conseguir viver sem ele, é interessante lavá-lo diariamente e colocá-lo em água clorada.

8) Esponja da pia da cozinha sendo usada com produtos de limpeza pesada e impróprios como desinfetantes. Produtos de limpeza não devem ser usados em louças, são tóxicos! Uma vez em contato com a esponja essa deve ser separada para limpeza da casa ou até mesmo descartada.

9) E para terminar, as tábuas de corte de madeira velha demais ou de polietileno encardidas e corroídas! As de polietileno devem ser lavadas e muito bem esfragadas com solução clorada. A de madeira velha deve ser descartadas!

Caso você não encontre a solução clorada, é só fazer em casa: 1 litro de água para 15 ml de água sanitária (aquela comum sem aroma e sem corante com 2% a 2,5% de cloro ativo).

Outra dica, os potinhos de plástico podem juntar bactérias que não saem com uma lavagem comum e a comida armazenada ali pode estragar mais rápido. Depois de lavar deixe seu potes de molho em uma solução clorada ou borrife álcool 70° e deixe-as secando naturalmente. Faça esse procedimento principalmente depois que algum alimento estragou dentro do pote

quarta-feira, 21 de março de 2012

Porque o café da manhã é tão importante?



Entre a última refeição do dia e a primeira (desjejum), há um longo período de jejum. Isso significa que o organismo, depois de esgotada a principal fonte de energia, a glicose, passa a utilizar o glicogênio estocado, principalmente, no fígado. Durante o sono, o organismo continua trabalhando, em um ritmo menor, mas ele mantém as funções básicas como respi...rar, o funcionamento cardíaco, circulação, entre outros. Todas essas funções precisam de energia para serem realizadas.

Pela manhã, ao acordar, é necessário fornecer energia para que sejam realizadas as tarefas do dia. Isso significa, que o café da manhã fornecerá, entre outros nutrientes, carboidratos para que possam ser realizados os trabalhos do dia a dia, influindo no rendimento diário.

Para quem deseja emagrecer, é bom ficar atento! Realizar o café da manhã está associado à diminuição da fome nas refeições seguintes o que reduz o risco de comer excessivamente no meio do dia. Além disso, pessoas que costumam fazer o desjejum logo que acordam têm mais chances de manter ou controlar o peso.

terça-feira, 20 de março de 2012

Ervas e especiarias: uma opção para dar sabor ao alimento

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Você é hipertenso e o médico mandou tirar o sal da alimentação. E agora? Como vou comer tudo sem sal? Calma! Não é motivo para desespero. Uma ótima opção para substituir o sal de cozinha e dar sabor ao alimento são as ervas e especiarias. Além de dar sabor à sua receita, as ervas e especiarias também podem trazer benefícios a sua saúde.
  • Alecrim: pode ser usado para dar sabor a aves, omelete, molhos, frango, batata e carnes, como a de carneiro. Antigamente era usado como uma pomada para dores musculares e para aliviar dores de cabeça.
  • Açafrão: tempero com propriedades antioxidantes e anticancerígena, o açafrão é responsável pela cor amarelada do Curry. Pode ser utilizado em vários pratos, como sopa, arroz e preparações com peixe.
  • Alfavaca: utilizado em molhos e sopas, auxilia na digestão, eliminação de gases e melhora asma.
  • Artemísia: melhora dores de cabeça e enxaquecas, cólicas, e doenças de como artrite e reumatismo. Acredita-se que possa estimular o apetite. É usada em sopas e assados.
  • Canela: de sabor característico, a canela possui ação antimicrobiana e hipoglicemiante, podendo ser utilizada também em indivíduos com resistência insulínica. Vai bem em preparações com carne de porco, chocolate, vinho quente e sobremesas em geral.
  • Cebolinha: Por conter enxofre, é um tempero que auxiliar no controle da pressão arterial quando ingerida em grande quantidade. Realça o sabor de molhos, batatas, sopas, carnes, frango, peixe, patês, temakis e omeletes.
  • Coentro: o seu sabor forte enriquece as preparações como molhos e pratos a base de aves e vegetais, porém também pode ser usado usado em sopas, massas, carnes e tortas. Além de possuir um sabor marcante, acredita-se que coentro melhora indigestão quando mastigado.
  • Cravo: Além possui uma boa quantidade nutrientes como vitamina C, A, cálcio e magnésio, o cravo também possui uma interessante ação antioxidante por conta de seu conteúdo de compostos fenólicos, auxiliando assim na prevenção de muitas doenças. De sabor marcante, é usado em carnes, frango, sopas, quentão, sobremesas e até no arroz. Além disso, o óleo do cravo possui um composto, o Eugenol, que possui ação anestésica e antiséptica.
  • Manjericão: de aroma e sabor marcante e agradável, é uso como base em muitos pratos, entre eles pizzas, molhos, massas, carne, frango, peixe, saladas, etc. Funciona como antigripal e fortificante.
  • Salsa: Rica em nutrientes (ferro, cálcio, potássio e vitamina C), monoterpenos, bioflavanóides e outras substãncias que ajudam no combate ao câncer, mas somente quando consumida em porções de mais de 30g. Pode ser usada em sucos, massa, sopas, carnes, patês e molhos em geral.
  • Sálvia: o chá é utilizado como digestivo e também para fazer gargarejos e bochechos, onde auxilia no tratamento de gengivite, aftas e inflamação de garganta. Utilizado em muitos pratos a base de aves e carne de porco, podendo ser usando também em patês, sopas, purê de batata, pães, ensopado de peixe e molhos.
  • Tomilho: seu chá pode utilizado em para aliviar distúrbios intestinais. Gargarejos podem auxiliar no tratamento de inflamações na garganta, em tosse e congestões nasais. É utilizado com frequência na cozinha italiana e pode servir no preparo de caldos, molhos escuros e carnes em geral.
  • Louro: utilizado com frequência no preparo do feijão nosso de cada dia, o seu chá pode ajudar a diminuir a produção de gases. Além do feijão, as folhas de louro podem ser usadas em sopas, molhos, guisados e cozidos.
  • Orégano: utilizado com frequência na finalização da pizza, o orégano também pode ser usado em recheios, saladas, molhos, patês, legumes e pratos a base de tomate. Suas folhas são consideradas digestivas e descongestionante.
Essas são apenas algumas das opções de ervas e especiarias. Então, que tal incrementar um pouco as receitas? Vamos fazer de nossa cozinha um verdadeiro laboratório de química e sabor?
Mas é sempre bom lembrar, somente o seu médico e a sua nutricionista sabem o que é melhor para você. As dicas postadas aqui não substituem o acompanhamento de um profissional especializado.

Creatina

natação creatina

A creatina é parte de um aminoácido encontrado no músculo (95%) e o restante no coração, cérebro, testículos e músculo liso. Ela é produzida no fígado, pâncreas e rins, a partir dos aminoácidos glicina e arginina. Na alimentação, a creatina pode ser encontrada em maiores quantidades no arenque, carne suína, carne bovina, salmão, atum e bacalhau respectivamente.
Muito conhecida entre os praticantes de atividades físicas, principalmente entre os praticantes de musculação e esportes de força, a creatina exerce alguns efeitos sobre o ganho de massa muscular.
Atualmente ela é encontrada nas formas: creatina fosfato, citrato de creatina, monoidrato de creatina e micronizada, podendo ser na forma de pó, gel, liquido, barras e gomas. Alguns suplementos também incluem a creatina como um de seus componentes, mas nem sempre as combinações são as mais eficientes para bons resultados da creatina.
A sua utilização é indicada para esportes de alta intensidade e curta duração, como por exemplo, as lutas, natação, fisiculturismo, ciclismo, entre outros. Estudos recentes também têm encontrado ações benéficas para doenças crônico degenerativas, neuromusculares e tolerância à glicose.
Quando utilizada corretamente (dose e tempo), não acarreta em prejuízo renal em pessoas saudáveis. A suplementação de creatina não deve ser tomada ininterruptamente e em altas dosagens, além disso, quando a ingestão de creatina é superior ao limite máximo de acúmulo no músculo, a sua síntese (pelo corpo) é diminuída e a creatina ingerida é excretada pela urina.
Saiba quais efeitos são possíveis e quais não são resultados da suplementação de creatina:
- Força: nem todos os trabalhos verificaram melhora na força em conseqüência desse suplemento.
- Hipertrofia: Muitos estudos indicam um aumento na massa muscular (via IGF-I e atenuar os efeitos de corticosteróides). A creatina por si só, ou por um período curto não acarreta em grandes resultados.
- Retenção hídrica (água): de fato a suplementação provoca um aumento do volume de água corporal e acredita-se que esse mecanismo facilite o ganho de massa muscular, uma vez que 75% do músculo é constituído por água.
- Treinamento: parece que a suplementação de creatina facilita um aumento do volume de treinamento, o que pode facilitar o ganho de massa magra.
- Proliferação e diferenciação de células satélite: depois de adulto o número de núcleo das fibras não é capaz de se multiplicar. Com a utilização da creatina as células satélites doam um mionúcleo para as fibras musculares para então favorecer o processo de hipertrofia.
- Expressão gênica e ativação das vias de trofismo muscular: estudos recentes, demonstraram que a creatina é capaz de elevar a expressão dos genes envolvidos na síntese de degradação do glicogênio (músculo), regulação osmótica, células satélites, reparo e replicação de DNA, transcrição de RNA e morte celular.
- Fadiga: a suplementação de creatina parece não exercer efeitos significativos em relação ao retardo da fadiga.
- Mulheres x creatina: as mulheres em geral apresentam maiores respostas quando comparada aos homens (em relação a hipertrofia), devido a menor quantidade de creatina no músculo proveniente da alimentação. Também pode melhorar a força isométrica (ou estática) máxima, porém a suplementação não é decisiva para melhora do desempenho anaeróbio.
- Desempenho físico (resíntese de ATP): os estudos ainda são contraditórios. Alguns indicam a suplementação de creatina monoidratada contribui para produção de energia melhorando a força e explosão de exercício de curta duração e alta intensidade.
- Suplementação x ausência do treinamento de força: alguns estudos vêm sendo realizados a com a suplementação de creatina e ausência de treinamento de força. Por hora não se recomenda esta prática.
É necessário lembrar, que indivíduos que apresentam altas concentrações de creatina muscular demonstraram menores resultados com a sua suplementação.
Portanto, não siga somente as instruções de rotulagem dos produtos, muitas vezes as hiperdosagens não são indicadas, procure um profissional da área e saiba como utilizá-los corretamente, maximizar seus efeitos e quais alimentos podem inibir os efeitos da creatina.

Atenção! Excesso de açúcar é um dos maiores problemas de saúde pública mundial

Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia publicou em uma das maiores revistas científicas do mundo, Nature, um comentário sobre os efeitos deletérios do açúcar no organismo e afirma a necessidade de regulamentação do seu consumo.

Os autores Robert Lustig, Laura Schmidt e Claire Brindis abordam o tema com o título “Public health: The toxic truth about sugar”, que significa “Saúde pública: A verdade tóxica sobre o açúcar”. Eles afirmam que o consumo em excesso de açúcar representa perigos à saúde, por isso a sua ingestão deve ser controlada, da mesma forma como ocorre com o controle do consumo de álcool e cigarro.

O alerta surgiu a partir de dados publicados pelas Nações Unidas em setembro de 2011 relatando pela primeira vez que as doenças crônicas não transmissíveis, como doenças cardíacas, câncer e diabetes superaram as doenças infecciosas, atingindo 35 milhões de mortes anualmente.

O anúncio das Nações Unidas teve como alvo o tabaco, o álcool e a dieta como os fatores de risco principais para o desenvolvimento das doenças não transmissíveis. “Dois desses três, o tabaco e o álcool, são regulados pelos governos para proteger a saúde pública. Porém, está sendo esquecido um dos principais culpados pela crise mundial de saúde, a dieta”, alertam os autores.

Os autores argumentam que existem diversas evidências científicas mostrando que o consumo excessivo de açúcar está relacionado com doenças associadas à síndrome metabólica, que inclui hipertensão; triglicerídeos elevados e resistência à insulina; diabetes e o processo de envelhecimento precoce. Alguns estudos mostram também que o consumo de açúcar está relacionado ao câncer e declínio cognitivo.

Além disso, o açúcar produz efeitos que causam dependência ao seu consumo, assim como o tabaco e o álcool, agindo no cérebro para estimular o consumo posterior. Especificamente, o açúcar evita a supressão do hormônio grelina (que sinaliza a fome para o cérebro), bem como interfere no transporte e sinalização do hormônio leptina (que ajuda a produzir a sensação de saciedade).

sábado, 17 de março de 2012

Câncer e os alimentos!

O câncer é possivelmente a doença mais temida das pessoas. É caracterizada pela proliferação descontrolada de células que causam tumores malignos, invadindo tecidos vizinhos ocasionando a metástase. A relação entre os alimentos e o câncer é muito estreita alguns alimentos causam ou aceleram esse processo, enquanto outros podem prevenir.

Na luta contra o câncer, a alimentação tem valor, sobretudo preventivo, porém quando já existe o diagnóstico os alimentos continuam desempenhando um papel importante. Confiram as dicas:

Alimentos que devem ser evitados para reduzir o risco de câncer:
  • Carnes processadas como embutidos, bacon, carne defumada, presunto;
  • Comidas e bebidas muito quentes;
  • Álcool, café e cigarro quando combinados entre si, aumento a ação cancerígena;
  • Alimentos muito condimentados.
Aumentar a ingestão para prevenir o risco de câncer
  • Alimentos fontes de Vitaminas C e E , provitamina A;
  • Aumentar o consumo de fibras;
  • Aumentar em especial alimentos como frutas, frutos secos, os cereais, as leguminosas, verduras e as hortaliças.

Um estudo realizado na Flórida diagnosticou como causa principal do câncer a alimentação, seguido por cigarro. Com isso percebemos a importância de se ter uma boa alimentação.

Cuide-se !!!!!!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Conheça um pouco sobre os benefícios do alho

Muitas pessoas que cozinham alimentos em sua casa, utilizam com frequência o alho (Allium Sativum), principalmente como forma de tempero. Porém, na maioria das vezes, desconhecem quais são os benefícios desse simples alimento. Então vamos lá...

Dentre os vários benefícios que este alimento nos fornece, podemos citar:

• O alho impede o desenvolvimento e infecção de bactérias e fungos;
• Diminui o colesterol ruim, assim como o chá verde;
• Tem efeito hipoglicemiante, que previne e diminui os riscos de diabetes;
• Como fortalece veias e artérias, combate doenças cardíacas como a hipertensão;
• Previne o câncer, pois trabalha impedindo na formação de células cancerígenas, já que impede a formação de radicais livres;
• Como aumenta a atividade celular, evita gripes e resfriados.

Uma curiosidade sobre o alho é que os benefícios deste alimento são provenientes da alicina, que é o princípio ativo do mesmo. E é este princípio ativo que é o responsável por criar o forte odor que o alho possui.

Então é isso pessoal, vamos comer bastante alho! Quanto ao odor, não há nada que um bom creme dental e enxaguante não resolvam!

terça-feira, 13 de março de 2012

Metade dos obesos que reduzem o estômago volta a engordar


Metade das pessoas obesas que fazem redução de estômago volta a engordar parcialmente, e 5% ganham todo o peso de novo. Por isso, não adianta apenas se submeter à cirurgia bariátrica: é preciso mudar de hábitos e manter uma reeducação alimentar para o resto da vida.
A operação também deve ser a última alternativa para quem precisa emagrecer – seja por obesidade mórbida ou por doenças associadas ao excesso de peso. Ao contrário do que muita gente pensa, o estômago de indivíduos gordos não é maior nem mais elástico que o dos magros.
Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern e o cirurgião bariátrico Marco Aurélio Santo, a redução de estômago não faz milagres e envolve riscos, além de eventuais complicações no pós-operatório, como todo procedimento de alta complexidade.
Após a cirurgia, estudos apontam uma perda média de 60% do peso original, que costuma ocorrer em até um ano e meio. A pessoa passa a sentir menos fome, pois a operação mexe com hormônios como a grelina, que regula essa vontade de comer. Em 85% dos casos, quem tem diabetes tipo 2 também deixa de manifestar a doença.
Bariátrica (Foto: Arte/G1)
Esse tipo de operação é praticado no Brasil há 20 anos, e cada vez mais há pacientes que passam por ele – o país já é o segundo no mundo em número de pacientes.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, 60 mil procedimentos foram realizados em 2010 no país, um aumento de 33% em relação a 2009. Desse total, 35% foram por videolaparoscopia, que é menos invasiva (com 5 ou 6 incisões milimétricas no abdômen) e já coberta pelos planos de saúde. No Sistema Único de Saúde (SUS), geralmente é feita a cirurgia aberta, que faz um corte maior na barriga.
Tipos de cirurgia e consequências
Há basicamente três tipos de bariátrica: a que apenas reduz o estômago, a que diminui e modifica um pouco o curso do intestino e a que reduz e altera muito o curso intestinal. Esse desvio permite que o intestino absorva menos gordura, além de estimular a produção de hormônios que diminuem a fome e melhoram a diabetes.


Nas primeiras duas ou três semanas, o paciente deve bebericar, a cada meia hora, cerca de 100 ml de líquidos, como água, chá, gelatina, água de coco, isotônico e caldos caseiros de carne e frango, sem resíduos. Passada essa fase, entram pequenas quantidades de macarrão, carne moída, purê e outros alimentos pastosos.
Os médicos destacaram alguns possíveis efeitos da operação, como anemia, perda de cabelo e gases. Também pode ocorrer o chamado "dumping", um mal-estar quando é ingerido muito líquido ou alimento de uma vez só. Por isso, é preciso engolir em pequenos goles e mastigar bem a comida. Além disso, a quantidade de água consumida deve ser suficiente para deixar o xixi bem clarinho, destacou Halpern.
Ter sucesso na cirurgia bariátrica significa, após 5 anos, ter perdido pelo menos metade do excesso de peso. Por exemplo, uma pessoa de 100 kg cujo patamar ideal é 60 kg precisa estar com até 80 kg. Para indivíduos com índice de massa corporal (IMC) entre 35 e 40, o sucesso é de 90%. Para IMCs maiores, a taxa cai para 70%.
É importante tomar cuidado especial com os carboidratos (pães, massas e doces), que são facilmente absorvidos e digeridos, mesmo pelos operados. Gorduras e proteínas também devem ser evitadas.
Bariátrica 2 (Foto: Arte/G1)
As complicações mais graves dessa cirurgia são os sangramentos (2% dos casos), infecções, vazamentos de costuras, embolia pulmonar e hérnias. Também pode haver obstrução intestinal, mesmo depois de muito tempo da operação.
Durante pelo menos 18 meses, é possível ficar com sobras de pele. Esse é o prazo para perder peso e fazer uma cirurgia plástica.
Para realizar a bariátrica, certifique-se de que seu médico é um cirurgião com formação específica e verifique se a equipe dele inclui endocrinologista, nutrólogo ou nutricionista e psiquiatra ou psicólogo.
No hospital, são necessários um anestesista, um fisioterapeuta e uma equipe de enfermagem. O hospital também precisa ter uma unidade de terapia intensiva (UTI) para eventuais emergências.
Outros cuidados
- Precisa haver a compreensão do paciente e dos familiares sobre os riscos da cirurgia e também mudança de hábitos
- O acompanhamento pós-operatório deve ser feito com uma equipe multidisciplinar, a longo prazo
- A cirurgia não é milagrosa: a obesidade é uma doença crônica e deve ser controlada a vida inteira
Dados brasileiros
- Segundo o IBGE, até 2010 havia 12,5% dos homens adultos com obesidade e 16,9% das mulheres
- A incidência é maior entre homens de 45 a 54 anos e mulheres de 55 a 64 anos
- O excesso de peso e a obesidade atingem de duas a três vezes mais homens de maior renda, em áreas urbanas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste
Possíveis consequências da cirurgia
- Fraqueza
- Anemia
- Queda de cabelo
- Dificuldade para ingerir grandes quantidades de líquido e comida
- Excesso de pele, que pode ser corrigido com cirurgia plástica.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Síndrome do Intestino irritável

A Síndrome do Intestino Irritável é um conjunto de manifestações gastro-intestinais crônicas ou recorrentes não associadas a qualquer alteração bioquímica ou estrutural conhecida até hoje. A causa da Síndrome do Intestino Irritável (SII) não é bem conhecida e, portanto, não se sabe como, a partir de certo momento, uma pessoa passa a apresentar os sintomas.

Acredita-se que alterações nos movimentos que propagam o alimento desde a boca até o ânus (motilidade intestinal) e nos estímulos elétricos, responsáveis por esse movimento intestinal, estejam envolvidos. Os principais sintomas são dor e distensão abdominal associados a um aumento da frequência diária de evacuações e amolecimento das fezes, outros sintomas também são comuns em pacientes com Síndrome do Intestino Irritável como: Distensão abdominal ou sensação de estofamento; Alternância entre períodos de diarréia e constipação; Flatulência excessiva (gases); Sensação de esvaziamento incompleto após a evacuação.

O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados pelo paciente. Para que se possa firmar o diagnóstico não deve haver alterações ao exame clínico ou em exames laboratoriais. O tratamento deve ser realizado sob orientação médica e acompanhamento nutricional uma vez que a alimentação atua de maneira bastante significativa no tratamento e controle dos sintomas.

Dicas nutricionais

1) Evitar alimentos que estimulem a produção de gases no intestino ou que irritem as paredes intestinais;
2) Refeições exageradas e alimentos gordurosos devem ser evitados, porque aumentam os movimentos do intestino;
3) O álcool desencadeia espasmos do cólon e deve ser evitado;
4) Evitar alimentos ricos em sorbitol como adoçantes dietéticos, chocolate e doces em pasta.
5) Evita alimentos ricos em frutose devido ao aumento na produção de gases;
6) Pacientes com SII podem ser intolerantes à lactose e os laticínios devem ser evitados;
7) Evitar alimentos ricos em cafeína e alimentos picantes e produtores de gás;
8) É altamente recomendável a adoção de uma dieta rica em fibras de forma gradativa para melhorar a função intestinal;
9) Cuidar do aspecto psicológico, isto é, de fatores como a ansiedade, estresse e irritação.
10) Se necessário, seu médico prescreverá medicações que ajudarão no controle dos sintomas da SII.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Saiba como parar de comer depois de já estar satisfeita

Nem sempre é fácil controlar o apetite e evitar comer além do necessário. Mas o corpo muitas vezes dá sinais de que é hora de parar. Quando perceber tais sinais, mas ainda se sentir tentada a continuar a comer, o ideal é utilizar alguns truques para avisar seu cérebro que já está satisfeita.

Para ajudá-los confiram estas dicas:

Coma hortelã:
Coma um pedaço da folha, uma menta, uma xícara de chá, ou até mesmo faça bochechos com sabor de hortelã após as refeições. A hortelã vai inundar seus sentidos e manter sob controle os seus instintos. Como um supressor natural do apetite, ajuda a controlar seus desejos e evitar excessos após as refeições.

Levantar-se e movimentar-se:
É mais difícil continuar a comer se você estiver longe do alimento. Assim, quando terminar a refeição, levante da cadeira e caminhe para outro ambiente. A melhor maneira de deixar o seu corpo saber que é hora de parar de comer é mudar de local. Passe da cozinha para a sala de estar e se ocupe de outras tarefas.

Coma algo doce:
Às vezes basta uma colher de algo doce para conter a vontade de continuar comendo e finalizar a refeição. Ao invés de comer um cookie, escolha algo saudável. Alimentos à base de água ajudam a saciar. Coma uma porção de melancia, frutas em gomos ou uma semente de romã.

Faça planos para depois das refeições:
Se você tiver algo para fazer após a refeição, fica mais fácil evitar segundos desnecessários à mesa e deixar de comer quando estiver satisfeito. Não precisa ser algo grandioso, basta planejar algo para fazer. Isso o ajudará a manter o foco em outra coisa e parar de se alimentar

quarta-feira, 7 de março de 2012

Atenção aos transtornos alimentares!

Os transtornos alimentares são doenças que afetam particularmente adolescentes e adultos jovens do sexo feminino, levando a marcantes prejuízos psicológicos, sociais e aumento de morbidade e mortalidade.

As mais comuns são anorexia nervosa caracterizada por jejum voluntário e emagrecimento acentuado, são normalmente pessoas caquéticas, pele ressecada e amarelada, com alterações do trato gastrointestinal. A bulimia nervosa é caracterizada por episódios de excesso de consumo alimentar seguidos por processos compensatórios para evitarem o ganho de peso, como jejum, vômitos forçados, uso de diuréticos e laxantes, ou excesso de exercícios físicos. Ao contrário da anorexia nervosa na bulimia nervosa os pacientes estão frequentemente com peso normal ou um pouco acima, podem ocorrer no paciente bulímico sinais como gastrite, esofagite, cáries e gengivites, dor abdominal, desidratação, dentre outras.

Os transtornos alimentares podem ser associados a outros transtornos comportamentais, como o TOC, que de acordo com o CID-10, o TOC é um transtorno caracterizado essencialmente por idéias obsessivas ou por comportamentos compulsivos recorrentes

segunda-feira, 5 de março de 2012

Comer peixe reduz pólipos do cólon em mulheres

Mulheres que consomem, pelo menos, três porções de peixe por semana têm um risco reduzido de desenvolver alguns tipos de pólipos do cólon. A descoberta é de pesquisadores do Vanderbilt-Ingram Cancer Center, nos Estados Unidos, que afirmam que a gordura ômega-3, presente em peixes como o atum, a sardinha e o salmão, pode reduzir a inflamação no corpo e ajudar a proteger contra o desenvolvimento de pólipos do colón que podem evoluir para tumores.

Participaram do estudo mais de 5.300 pessoas que se submeteram a colonoscopias. Os participantes responderam a um questionário sobre alimentação para determinação da frequência com que consumiam peixes. Amostras de urina foram utilizadas para medir biomarcadores para um hormônio relacionado à inflamação.

Publicado no American Journal of Clinical Nutrition, o estudo descobriu que as mulheres que consumiam o equivalente a três porções de peixe por semana apresentavam uma diminuição de 33% no risco de desenvolver pólipos do cólon e nível mais baixo do hormônio prostaglandina E2, que está ligado à inflamação. No entanto, o mesmo não foi observado entre os homens.

A diferença nos resultados pode estar na alimentação em geral, diz Dr. Harvey Murff, coordenador da pesquisa. "Mesmo que os homens estejam comendo mais ácidos graxos ômega-3 também podem estar comendo mais ácidos graxos ômega-6, o que pode ser cortar o efeito, finaliza

sábado, 3 de março de 2012

Alimentação equilibrada e flacidez

No cotidiano de um consultório, muitos de nós nutricionistas deparamos com mulheres insatisfeitas com o corpo relatando estarem “gordinhas”. Porém, muitas das vezes na avaliação física através do IMC (índice de massa corporal) encontramos adequação do peso em relação a altura para essas mulheres, que ficam frustradas por se acharem fora dos
padrões.

Aí que está o grande diferencial de uma avaliação nutricional superficial e uma avaliação mais detalhada durante uma consulta. Pois, nosso corpo é formado de massa magra, gordura, água e ossos e todos esses componentes devem estar em harmonia para que o corpo esteja realmente saudável e com aparência satisfatória.


Então como podemos estar com o peso adequado à altura e ao mesmo tempo com boa aparência? O primeiro passo são as mudanças dos hábitos alimentares!Sim, esses mesmos! Pois, para mudarmos a composição do nosso corpo, não basta simplesmente perdermos peso.

No caso de uma mulher com IMC adequado (eutrofia – 18,5Kg/m a 24,9Kg/m), porém, com flacidez, deveríamos ficar de olho no colágeno. Este é sintetizado a partir dos aminoácidos (proteínas) lisina, prolina e glicina e de outros nutrientes: vitamina C, cobre, zinco, manganês e o silício. Porém, somente a ingestão de alimentos ricos nesses nutrientes não basta!

Importante evitar ao máximo as “guloseimas” no dia a dia, como os refrigerantes, os embutidos (salsichas, mortadelas, presuntos gordos), alimentos pré-prontos que contém muitos conservantes, doces em geral e claro, deixar de lado o sedentarismo, além de tomar pelo menos 2 litros de água por dia.

Algumas dicas de onde encontrarmos os nutrientes citados nos alimentos:

- Lisina, prolina e glicina: São encontradas na gelatina! Porém, para evitar o consumo de edulcorantes artificiais (os adoçantes) e corantes, mais adequado é o uso da gelatina sem sabor com uma fruta.

- Vitamina C: Encontrada nas frutas cítricas: limão, maracujá, acerola, laranja. Também presente no tomate, kiwi, morango, goiaba, pimentão, salsa.

- Zinco: Está presente nos alimentos ricos em proteínas, principalmente os de origem animal (carnes magras – peixe e frango, leite e derivados), pois o zinco de origem da proteína vegetal (amendoim, feijão, soja, lentilha, ervilha, nozes e cereais integrais), não é tão bem aproveitado quanto o de origem animal.

- Manganês: Muito encontrado nas frutas oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes), nas farinhas e cereais integrais, chá preto e chá verde, espinafre, batata doce, abacaxi.

- Cobre: Encontrados nas frutas secas (damasco, figo secos, ameixa), cacau, vegetais folhosos escuros, grãos integrais, nozes, batatas, frutos do mar.

- Silício: Presente na cevada, feijões, aveia, salsa e avelã.

Caso haja mais dúvidas, procure um nutricionista mais próximo de você e um bom educador
físico