quali nutri consultoria

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Guia alimentar para menores de dois anos contribui para promoção da saúde

A Organização Mundial de Saúde (OMS), juntamente com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), para chamar a atenção dos países sobre o impacto das práticas alimentares no estado nutricional e na sobrevivência das crianças, elaboraram a Estratégia Global para a Alimentação de Lactentes e Crianças de Primeira Infância. Com isso, a Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN), em parceria com a Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN Brasil), elaboraram a Estratégia Nacional para Promoção da Alimentação Saudável (ENPACS).

Os primeiros anos de vida de uma criança são caracterizados por crescimento acelerado e grandes aquisições no processo dedesenvolvimento, incluindo habilidades para receber e digerir outros alimentos além do leite materno, até atingir o padrão alimentar cultural do adulto. Por isso, “a alimentação complementar dos seis meses aos dois anos de idade deve estimular hábitos saudáveis que, por sua vez, poderão ser mantidos pelo resto da vida da criança. A obesidade e todas as doenças que a acompanham, como diabetes e hipertensão, podem ser evitadas desde a infância.

A prática alimentar inadequada nesse período, particularmente nas populações menos favorecidas, está associada o aumento da morbidade, doenças infecciosas, desnutrição, excesso de peso e carências de micronutrientes, tais como ferro, zinco e vitamina A.

O guia alimentar para menores de dois anos encontra-se em duas versões – um para o público em geral e outro, para os profissionais que atuam na Atenção Básica à Saúde. Ambos já estão sendo distribuídos nos estados brasileiros para facilitar a orientação relacionada à alimentação complementar saudável.

Neste guia, o primeiro passo configura-se em dar somente leite materno até os 6 meses sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento. O passo 2 aponta que a partir dos 6 meses, deve-se introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais. O terceiro passo é: após seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno. O passo 4 afirma que a alimentação complementar deve ser oferecida de acordo com os horários de refeição da família, em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.

O quinto passo alerta que a alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher. Começar com consistência pastosa e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família. O passo 6 é oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. O último passo é estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando sua aceitação.

Esquema alimentar para os dois primeiros anos de vida das crianças amamentadas:

Consumo de água, chá, suco, outros leites, bolachas e/ou salgadinhos por crianças com até 180 dias:

Fonte: Revista do Conselho Regional de Nutricionistas - CRN5

Nenhum comentário:

Postar um comentário