Faça uma análise sobre sua saúde para identificar possíveis sinais de deficiência de vitamina A:
1. Você está com dificuldade de enxergar a partir do final da tarde ou em ambientes escuros?
2. Nota a visão turva, enevoada principalmente ao anoitecer?
3. Sente a pele ressecada?
4. Vocês tem consumido alimentos ricos em vitamina A, por exemplo: leite e derivados, carnes e frutas vermelhas/ alaranjadas?
Se a sua resposta foi sim para a maioria dos questionamentos acima, fique alerta! Pois esses sinais podem ser indicadores de uma possível deficiência de vitamina A (DVA).
A DVA, mais comumente observada no grupo materno-infantil é considerada a principal causa de cegueira em crianças em todo o mundo. O que não impede seu desenvolvimento em outras faixas etárias, levando em consideração a restrição alimentar das fontes naturais dessa vitamina.
Como a falta de vitamina A interage na disfunção visual?
A deficiência moderada resulta em dificuldade de adaptação ao escuro; com progressão da deficiência, há inabilidade para enxergar no escuro, seguida da xerose conjuntival, ou seja, a superfície conjuntival perde o brilho e a transparência, sofrendo um processo de espessamento e endurecimento, evoluindo para a mancha de Bitot desencadeando a xeroftalmia.
Realizado o diagnóstico da DVA deve-se intervir a partir da inclusão de alimentos fontes da vitamina na dieta. Mas atenção! Dê preferência às fontes de origem animal se o seu caso for de DVA, pois pó retinol é encontrado somente em alimentos de origem animal e em um pequeno número de bactérias. Quanto aos carotenóides, dos seiscentos encontrados na natureza, menos de 10% são fontes potenciais de vitamina A, destacando-se como sendo quantitativamente o mais importante o β-caroteno, utilizado como pró-vitamina A.
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